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14/03/2021 às 12:00

CRM é contra suspensão de atendimentos médicos e ameaça ir à Justiça contra Emanuel

Camilla Zeni

O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) se manifestou contrário ao novo decreto da Prefeitura de Cuiabá, divulgado neste domingo (14). A entidade não descarta acionar a Justiça contra o município, caso a medida não seja revista. 

Em nota encaminhada à imprensa após a divulgação do decreto, a presidente do CRM-MT, Hildenete Monteiro Fortes, manifestou que a categoria médica entende a necessidade de conter o avanço da covid-19 no município. Avaliou que, no entanto, as medidas apresentadas no decreto se mostram "irrazoável".

Conforme o Leiagora noticiou, o prefeito de Cuiabá determinou a suspensão das atividades ambulatoriais eletivas na Capital, até o dia 21 de março. Nesse período, as unidades de saúde apenas poderão atender casos de urgência e emergência. 

"Na medida em que o Decreto Municipal permite o funcionamento de atividades econômicas do comércio em geral, varejista e atacadista, além das atividades de prestação de serviços em geral, a decisão de restringir atendimentos médicos de caráter eletivo se mostra completamente irrazoável", pontuou a médica. 

A nota do CRM ainda afirmou que, caso o decreto se confirme, o Conselho vai atuar para que a Prefeitura reveja a medida e, se for necessário, acionará o Poder Judiciário. 

A observação da médica sobre uma confirmação do decreto se dá em razão de que o documento ainda não foi publicado oficialmente pela Prefeitura. O decreto, assinado na sexta-feira (12), teria "vazado", causando confusão na população. 

A Prefeitura de Cuiabá, porém, garantiu a veracidade do documento e sua publicação na segunda-feira (15). Entretanto, minutos depois, a assessoria do Município informou que o decreto seria reeditado, sem dar detalhes sobre quais seriam as mudanças. Ainda não foi repassada nenhuma outra informação à imprensa.

 
 
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