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14/03/2021 às 10:00

Emanuel suspende atendimentos eletivos e limita hospitais para urgência e emergência

Novo decreto, que circulou antes de ser publicado e gerou confusão na população, leva em consideração cenário da pandemia

Camilla Zeni

Emanuel suspende atendimentos eletivos e limita hospitais para urgência e emergência

Foto: Luiz Alves/Secom

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), editou um decreto para suspender os agendamentos, atendimentos ambulatoriais e todos os procedimentos eletivos da rede privada da Capital.

Conforme o documento, as unidades hospitalares apenas poderão receber casos de urgência e emergência. A decisão foi tomada "considerando que o isolamento social ainda é considerado a principal estratégia de proteção e prevenção para a contaminação da covid-19" e o crescente aumento no número de casos confirmados e de óbitos. 

Cabe destacar que Cuiabá é uma das 16 cidades que está classificada como alto risco de contaminação para o novo coronavírus, segundo o Governo do Estado.

A determinação passa a valer a partir da publicação no Diário Oficial, prevista para segunda-feira (15). O prazo de validade, por sua vez, segue até o dia 21 de março. Isso porque o novo decreto é uma edição ao decreto nº 8.340/2020, de 2 de março.

No decreto anterior, Emanuel já tinha suspendendido o atendimento eletivo nas unidades de saúde públicas, considerando a determinação para redução da circulação de pessoas nesse período de 15 dias.

A suspensão não alcança procedimentos eletivos considerados essenciais, cuja interrupção ou adiamento possa acarretar prejuízo à saúde, nas especialidades de cardiologia, urologia, oftalmologia, oncologia e nefrologia, além das cirurgias inadiáveis pós-traumáticas.

Decreto secreto

O novo decreto, assinado na sexta-feira (12), passou a circular em grupos de Whatsapp antes mesmo que fosse publicado no Diário Oficial e divulgado pela assessoria da Prefeitura de Cuiabá, causando confusão na população.

Questionada pela imprensa, a própria assessoria da Prefeitura demorou para confirmar a veracidade do documento. 

Contudo, segundo o órgão, o decreto é verídico e apenas teria "vazado". O documento está previsto para ser publicado nesta segunda-feira (15).
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