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26/04/2021 às 14:12

Audiência para livrar procuradora de ação por atropelamento de gari é marcada

Camilla Zeni

A juíza Maria Rosi de Meira Borba, da 4ª Vara Criminal de Cuiabá, marcou para o dia 21 de maio a audiência que poderá livrar a procuradora Luiza Siqueira de Farias da ação criminal pelo atropelamento do gari Darliney Silva Madaleno. Para isso, basta que ela aceite celebrar um acordo de não persecução penal, proposto pelo Ministério Público do Estado. 

Conforme o Leiagora adiantou, para a celebração do acordo, a procuradora, além de confessar o crime, terá que comprovar a indenização por danos morais e materiais sofridos pela vítima, pagar multa de 50 salários mínimos, o equivalente a R$ 55 mil, e se comprometer a não se envolver em novos delitos de qualquer natureza, pelo período de dois anos.

A proposta também terá que ser homologada pelo Poder Judiciário, após audiência com a procuradora. Se homologado o acordo, ela ainda terá que comprovar, todos os meses, o cumprimento das condições do acordo, e não poderá se mudar de endereço ou de telefone sem comunicar previamente à Justiça.  

Atropelamento

O acidente aconteceu por volta das 3h do dia 20 de novembro de 2018, na Avenida Getúlio Vargas, em Cuiabá. Luiza dirigia um Jeep Renegade quando bateu contra a traseira de um caminhão de coleta de lixo. O veículo estava parado na faixa esquerda da avenida e o gari Darliney, à época com 41 anos, acabou prensado. 

Com o impacto da batida, o gari teve a perna amputada e não voltou mais à atividade. Na época, o caso ganhou grande repercussão, uma vez que, segundo a Polícia Civil, o teste do bafômetro comprovou que Luiza estava embriagada. 

A denúncia do crime apenas foi oferecida pelo Ministério Público sete meses depois. Ela foi acusada de lesão corporal culposa de natureza gravíssima e direção sob efeito de álcool.
 
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