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27/04/2021 às 17:00 | Atualizada: 27/04/2021 às 17:01

Mendes informa que dados sobre sputnik V serão reapresentados à Anvisa

Eduarda Fernandes

Diante da negativa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária para a importação da vacina russa Sputnik V, um grupo de técnicos ligados aos estados brasileiros compradores, juntamente com a assessoria da agência reguladora russa, o Ministério da Saúde da Rússia e um comitê científico brasileiro estão trabalhando para reapresentar todas as informações solicitadas pela Anvisa. A informação consta em nota enviada pelo Governo de Mato Grosso na tarde desta terça-feira (27).

No comunicado, o Executivo estadual cita que a vacina já está sendo utilizada em 62 países e que a legislação brasileira, por meio da Lei 14.124/2021, estabelece o rito automático de aprovação. Isso ocorre quando uma vacina encontra-se apta em pelo menos uma das 11 principais agências reguladoras internacionais. “A Sputnik V já está aprovada em três dessas agências e lamentamos que a Anvisa não tenha adotado esse procedimento previsto na lei brasileira”, diz trecho da nota.

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Ainda segundo o Governo do Estado, representantes dos consórcios do Norte e do Nordeste, dos quais Mato Grosso se aliou para realizar a compra dos imunizantes, já entraram em contato com o Instituto Gamaleya, com a agência reguladora russa e com o Ministério da Saúde da Rússia.

“Os três órgãos confirmaram que os documentos solicitados pela Anvisa encontram-se no processo encaminhado à referida agência”, mas, “independente disso, essa documentação será reapresentada à Anvisa, juntamente de uma solução para cada questionamento, conforme os critérios internacionais de saúde”.

Negativa
A decisão da Anvisa tomada nesta segunda-feira (26). O governador Mauro Mendes (DEM) pretendia adquirir 1,2 milhão de doses para o estado e chegou a assinar um contrato com a fabricante russa no valor de R$ 67,3 milhões. O Supremo Tribunal Federal (STF) chegou a autorizar os estados a adquirirem a dose, mesmo sem o aval da Anvisa, porém, de acordo com o chefe do Executivo a fabricante teria avisado que não enviará as doses sem a aprovação da agência reguladora. 
 
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