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13/05/2021 às 09:30

Dr. João diz que plano de Emanuel ao governo é ‘besteira’ e declara apoio a Mauro

Da Redação - Eduarda Fernandes / Reportagem local - Camilla Zeni

Possível pré-candidato ao Governo do Estado, Emanuel Pinheiro (MDB) enfrentará muita dificuldade para construir uma coligação forte e angariar apoio no interior do Estado. Essa é a avaliação do deputado estadual e correligionário do prefeito de Cuiabá, Dr João.

“Ele não eleito com muita sobra de votos. Inclusive perdeu no primeiro turno. E o interior do Estado, será que vai apoiar o Emanuel Pinheiro? Eu acho muita dificuldade para o Emanuel para entrar no interior do Estado. Pode pegar algumas lideranças do interior, mas acho difícil ele construir uma coligação grande, um apoio muito grande no interior do Estado. É muito difícil, em minha opinião”, analisa em entrevista à imprensa.

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Ao invés do sucesso, Dr. João teme que Emanuel trace o mesmo caminho amargo do também deputado Wilson Santos (PSDB), que, em 2010, abriu mão de concluir o segundo mandato à frente da Prefeitura de Cuiabá para se aventurar na corrida pelo Palácio Paiaguás. Ficou em terceiro lugar, com 16,55% dos votos, atrás de Mauro Mendes (31,85%) o vencedor Silval Barbosa (51,21%).

“Já aconteceu no passado isso e a gente viu o que aconteceu. O próprio deputado Wilson Santos, aconteceu isso. Acho que é besteira, ele foi eleito para quatro anos”, lembra. Inclusive, em fevereiro deste ano, o próprio Wilson já aconselhou o chefe do Executivo municipal e não repetir seus passos.

Outro ponto que também pode se tornar um entrave é que, segundo Dr. João, a pretensão de Emanuel não foi colocada na mesa do MDB. Além disso, caso ele siga em frente com este projeto e perca nas urnas, poderá prejudicar o partido, cujo diretório regional já sinaliza apoio à eventual candidatura do governador Mauro Mendes (DEM) à reeleição.

“Hoje, pra mim, acho que o melhor caminho, sem dúvida nenhuma, é esse: apoiar o Mauro. Está fazendo um bom governo. Nós estamos juntos. Quando precisa criticar, nós criticamos”, comenta Dr. João.
 
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