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23/05/2021 às 16:37 | Atualizada: 23/05/2021 às 16:46

Dilmar, Satélite e mais 12 pessoas são denunciadas e MP pede bloqueio de R$ 32 mi

Eduarda Fernandes

 O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), o ex-deputado Pedro Satélite (PSD) e outras 12 pessoas foram denunciadas, por improbidade administrativa, em ação proposta pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso. O órgão pede o bloqueio de R$ 32,4 milhões de todos os envolvidos. A denúncia, relativa à Operação Rota Final, foi apresentada pelo promotor de Justiça Ezequiel Borges da Fonseca na sexta (21).

A Operação Rota Final já teve três fases deflagradas e investiga a suposta existência de uma organização criminosa voltada à prática de crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude a licitação do setor de transporte coletivo intermunicipal.

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No dia 14 deste mês, inclusive, foi quando ocorreu a terceira fase. Na ocasião, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) determinou o sequestro judicial de R$ 86 milhões em bens de Dilmar Dal'Bosco e Pedro Satelite.

A primeira fase foi deflagrada em 2018. As investigações iniciaram após denúncia anônima de suspeita de fraude na licitação do transporte intermunicipal, que funcionava de forma precária havia anos.


Além de Dilmar e Satélite, foram denunciados Raphael Vargas Licciard, Eder Pinheiro, Júlio César Sales Lima, Max Willian de Barros Lima, José Eduardo Pena, Edson Angelo Gardenal Cabrera, Paulo Humberto Naves Gonçalves. Francisco Feitosa de Albuquerque Lima Filho, Luis Gustavo Lima Vasconcelos e Daniel Pereira Machado Júnior. Também estão na lista de denunciados as empresas Verde Transportes Ltda, Empresa de Transporte Andorinha S/A, Viação Xavante Ltda, Viação Motta Ltda e Viação Juína Transportes Eirelli.

Outro lado

Ao Leiagora, Pedro Satélite negou ter cometido qualquer crime e garantiu que irá provar sua inocência na Justiça. “Eu estou muito tranquilo e a hora que eu for olhar os processos, eu vou dar a resposta à Justiça. Isso é uma denúncia que o MP está fazendo, não quer dizer que o Judiciário vai acatar, porque acredito que não tem o que nada. Da minha parte não existe nada”, afirma. Dilmar Dal Bosco não retornou o contato.
 
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