O Globo/Extra – 17/03/16 – Em conversa grampeada entre Lula e o ex-ministro Paulo Vannucchi, gravada na última terça-feira pela Policia Federal, o ex-presidente afirma que está colocando Fátima Bezerra e Maria do Rosário, duas parlamentares do PT, para acompanhar de perto um dos procuradores que o investigam. No diálogo, Lula se refere às feministas do partido e pergunta “cadê as mulheres de grelo duro do nosso partido”. Essa matéria foi destaque na imprensa nesse dia.
Marisa, a vendedora de Avon que morreu milionária e como bode expiatório. Dilma, a marionete que está proibida de participar da campanha eleitoral atual. Gleicy, a eterna cúmplice e parceira nos crimes. Anitta, a funkeira que é a bola da vez e representa a expectativa de puxar milhares de votos para Lula. Mulheres usadas, descartadas, humilhadas e desrespeitadas.
Qualquer outro político que tratasse as mulheres dessa forma seria condenado como machista, sexista, homofóbico e outros adjetivos que a esquerda adora usar para taxar os adversários. No PT e nos partidos esquerdistas que são seus puxadinhos, Lula está imune e pode falar o que bem quiser sem ser rotulado ou contestado.
Na história recente e na política de Mato Grosso, surgiu uma mulher que poderia ser a esperança de renovação por não ser politica profissional, ser empresária de sucesso e com um discurso não ideológico: Natasha Slhessarenko, uma pretendente a candidatura ao Senado. Essa chama foi apagada antes de virar brasa por ordem do comando da campanha de Lula, cuja retomada do poder do candidato está acima de tudo. Uma candidatura que tinha tudo para fazer a diferença, está minguando para uma suplência ou vice alguma coisa. Foi trocada pelo candidato Nerizão.
Matéria publicada ontem no Leiagora, informa que mulheres solteiras, com ensino médio completo e com idade entre 25 e 44 anos formam a maioria do eleitorado mato-grossense. As mulheres compõe a maior parte do eleitorado brasileiro, equivalente a 52,65%. No Estado, são 51%. São votos decisivos para qualquer eleição, mas a mulher ainda não tem consciência e não usa essa força como instrumento de valorização.
Chico Buarque, na música “Geni e o Zepelim”, conta a estória de uma prostituta que era apedrejada e achincalhada pelos moradores e que salvou a cidade fazendo sexo com o invasor que se encantou por ela e mesmo assim, ao invés de heroína, continuou sendo xingada: “joga pedra na Geni, joga bosta na Geni, Ela é feita para apanhar,Ela é boa de cuspir, Ela dá para qualquer um Maldita Geni....”.
