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Artigos / Colunas / Paulo Pedra

06/09/2022 às 16:17

Ditadura do STF e putridez do Senado ofusca o bicentenário

O ano de 1922 foi memorável para os brasileiros. Foram 11 meses de comemorações dos cem anos do Grito da Independência no dia 7 de Setembro de 1822, simbolizando o início da liberdade da pátria da dominação portuguesa. Passado um século, em 2022, o Brasil deveria estar em festa para comemorar o bicentenário desse momento de grandeza histórica de libertação.

Na contramão, o país está rachado entre a direita e a esquerda, com ideologias que divide o povo e que estimula o surgimento de dois 'Brasis': o comunista e o democrático.

Paira no horizonte uma nuvem vermelha, uma onda aterrorizante que vem para destruir valores e princípios que fazem parte da identidade do povo brasileiro. A desagregação da família, o desprezo ao amor à pátria, o desrespeito ao direito de propriedade, o cerceamento da liberdade de expressão e o combate a religiosidade cristã e a liberação das drogas.

Essas bandeiras e projeto de dominação comunista vem amparado na subserviência do Poder Legislativo – Câmara e Senado, ao Supremo Tribunal Federal, que legisla, sentencia e executa ao arrepio da Constituição. Aos poucos, se implanta a ditadura da toga.

O Brasil do bicentenário é o país da censura que amordaça e de um novo período de obscurantismo em que os presos políticos por manifestação de pensamento ou ideologia são reais. O brasileiro pode ser preso a qualquer momento por expressar uma opinião em seus grupos de amigos nas redes sociais.

O estado de Direito passa a ser uma incógnita semântica da Constituição. O Senado da República foi transformado em  latrina do Judiciário. Suas decisões e leis são papéis higiênicos descartados através de revogações constantes. Exala da principal casa de leis brasileira a pútridez de cadáveres ambulantes. 

Vampiros ideológicos que sugam o sangue da população brasileira para irrigar as veias dilatadas do comunismo que dissemina a fome, a miséria e a ignorância na América Latina. O alimento das ratazanas que tomaram o poder. Monstros que devoram orçamentos e verbas como forma de sobrevivência.

Os Renans, as Soraias, as Simones, os Aziz, os Randolfes, os Humbertos, os Carlos, os Paulos e outros travestidos de senadores, que lutam pelo retorno à servidão do povo brasileiro, deveriam relembrar - se esqueceram - e reverenciar a carta magna, a Constituição, que em seu Artigo 1, parágrafo único, determina que:

Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.... 

Ainda que muitos sejam traidores da confiança do povo!

Paulo Pedra

Paulo Pedra
Escritor crítico dos assuntos cotidianos de Mato Grosso e Brasil. Com ele é na pedrada!
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