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23/11/2022 às 12:15

Sanção econômica como arma contra a esquerda

Em várias cidades brasileiras, listas relacionam comerciantes, prestadores de serviços e profissionais liberais alinhados à esquerda ou à direita. 

Os manifestantes que protestam contra a falta de transparência nas últimas eleições presidenciais e a censura e o justicialismo do STF e do TSE começam a utilizar a sanção econômica como arma contra o “lulapetismocomunista”.

A sanção econômica. Um direito de escolher de quem comprar, contratar serviço ou investir, sempre foi um instrumento legítimo de pressão política e econômica. 

Como forma de resistência contra a ditadura do judiciário e do comunismo, a direita brasileira declara sanção econômica contra estabelecimentos, prestadores de serviços e profissionais alinhados ao regime esquerdista.

Em algumas cidades do interior de Mato Grosso, esse movimento está forte e os negócios estão sendo priorizados com empresas e profissionais identificados com o movimento, principalmente em regiões onde o agronegócio predomina. 

A ordem é não ter qualquer relacionamento comercial ou de consumo com setores identificados com a esquerda. E esse movimento está também sendo colocado em prática na capital, Cuiabá.

A direita mato-grossense entende que segmentos que apoiam um regime totalitário devem ser mantidos e sustentados pelo Estado.

As últimas eleições racharam o país entre esquerda e direita. Não existe a menor possibilidade de conciliação ideológica a curto prazo e o confronto está declarado.

Paulo Pedra

Paulo Pedra
Escritor crítico dos assuntos cotidianos de Mato Grosso e Brasil. Com ele é na pedrada!
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