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28/04/2024 às 16:04

TEM DIREITO DE SE DEFENDER

Vereador refuta alegações de Emanuel e afirma que defesa usa formas de atrapalhar processante

Embora veja essa jogada como algo ruim, Fellipe afirma que isso é legitimo, afinal, é um direito da defesa usar técnicas para tentar livrar a cara do prefeito de uma possível cassação

Paulo Henrique Fanaia

Vereador refuta alegações de Emanuel e afirma que defesa usa formas de atrapalhar processante

Foto: Câmara de Cuiabá

Autor do pedido de abertura da Comissão Processante que pode cassar o mandato do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá, o vereador Fellipe Correa (PL) refutou as alegações do mandado de segurança impetrado pelo gestor e afirmou que a defesa do prefeito está usando de todas as artimanhas para atrapalhar o bom andamento do processo.
 
Em entrevista coletiva nesta quinta-feira (25), Fellipe comentou o Mandado de Segurança impetrado pela defesa de Emanuel pedindo a suspensão da processante. Um dos argumentos é de que Fellipe esteve presente na reunião em que a Comissão rejeitou a defesa preliminar o prefeito. Para a defesa do gestor municipal, isso fere o contraditório e a ampla defesa, pois não foi concedido ao prefeito o direito de estar presente na reunião.
 
Fellipe afirma que esta alegação é não procede por dois motivos. O primeiro é que todos os vereadores da Casa de Leis são convidados a participar da reunião. Segundo, é que ele havia feito alguns pedidos no processo e esteve presente na reunião acompanhando o grupo para saber se seu pedido seira deferido ou não.
 
“A época eu fiz alguns pedidos e eles foram respondidos. Eu estava presente, os meus pedidos foram respondidos, nada é ilegal. Quem responde pelo procedimento é o presidente da processante, mas posso adiantar que não tem fundamento”, afirmou Fellipe.
 
Essas tentativas da defesa de atrapalhar o andamento do processo foram denunciadas até mesmo pelo presidente da Comissão, o vereador Wilson Kero Kero (PMB). Além do mandado de segurança, o presidente explica que as estratégias da defesa chegaram ao ponto de argumentar que não poderiam receber intimações em nome do próprio cliente.
 
Embora veja essa jogada como algo ruim, Fellipe afirma que isso é legitimo, afinal, é um direito da defesa usar técnicas para tentar livrar a cara do prefeito de uma possível cassação de mandato.
 
“Todas as manobras possíveis para impedir o processo é legitimo. Não é bacana, não é bom, mas ele tem o direito de fugir de ser intimado, mas acredito que a processante vai cumprir seu papel".

A Comissão teve início em março deste ano e foi aprovada por 16 votos a oito. A medida é reflexo da investigação conduzida pelo Ministério Público Estadual (MPE), que aponta Emanuel como líder de uma organização criminosa que teria desviado valores milionários na saúde pública.
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