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Artigos / Colunas / Rodrigo Santos

17/02/2023 às 10:41

FIDC: Empresa com crédito no caixa independente de bancos

Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). O nome parece complexo, mas o objetivo é bem simples: colocar dinheiro em caixa para que médias e grandes empresas continuem seus investimentos e projetos de expansão.

Proposta ousada, não é mesmo? Mas a ferramenta vai além, pois corre por fora do mercado bancário tradicional, diminuindo a dependência de empresários, por conta da atração direta de investidores com interesse em financiar as demandas de crédito.

O FIDC caminha pelo trajeto mais vantajoso dentre as demandas de crédito no mercado de capitais, pois antecipa fluxo de capital futuro.

Pode ser utilizado por empresas que têm um capital previsto, consolidado e esperado, mas que precisam de liquidez imediata. Dinheiro em caixa. Em termos simplórios e hipotéticos, seria como um empréstimo (do fundo) com garantia (recebíveis de vendas a prazo).

Se você me acompanhou até aqui na sua leitura é porque, no mínimo, achou tema interessante e deve estar se perguntando: Crédito sem passar por bancos. Como acessar essa excelente ferramenta? Fica tranquilo (a) que vou explicar.

Uma empresa, por exemplo, vendeu seus produtos e serviços a prazo e deve receber o valor total em 24 meses (crédito recebível). Este valor a receber é comprado por um Fundo, obviamente por menor valor devido a antecipação de crédito. O fundo, por sua vez, pertence a investidores que recebem o crédito adquirido ao longo do período - com o devido lucro.

Todos os setores estão aptos a antecipar seus rendimentos por meio do Fundo de Investimento em Direito Creditório – também conhecido como fundo de recebíveis. Indústria, construção civil, serviços, agronegócio etc. 

As operações são seguras, pois são regulamentadas e supervisionadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) – que é uma autarquia do Governo Federal, vinculada ao Ministério da Economia, responsável por disciplinar, fiscalizar e desenvolver o mercado de valores mobiliários no Brasil. 

O sucesso nesse tipo de antecipação está diretamente ligado com a competência na execução do processo de aquisição de crédito. Na RSA Capital, por exemplo, há uma equipe especializada em assessoria de estruturação de operações de crédito.

O cliente apresenta a demanda e os profissionais avaliam a melhor opção para aquisição de capital, tendo o FIDC como uma excelente alternativa para determinadas áreas.

Dessa forma fica clara a importância do mercado de FIDCs para o desenvolvimento da sociedade, porque injeta crédito na economia ao melhorar o fluxo de caixa das empresas. Isso implica em reformas, ampliações, expansão, contratações – uma verdadeira bola de neve da economia positiva.

Rodrigo Santos

Rodrigo Santos
* é diretor executivo da RSA Capital 
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