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Notícias / Cinema

13/05/2021 às 11:53

"Graças e ele falamos português e não espanhol", diz diretor do filme sobre Barão de Melgaço

Documentário sobre Augusto Leverger é um dos sete longas concorrentes no Cinemato

Túlio Paniago

Foto: Divulgação

“Barão de Melgaço – O bretão cuiabanizado Augusto Leverger” é o título do documentário dirigido e por Leonardo Sant’Ana e produzido pela Terra do Sol Filmes. A obra, que apresenta vida e obra de um dos nomes mais significativos para a cultura de Mato Grosso, é uma das sete concorres na Mostra Competitiva de Longa-Metragem. A produção fica disponível ao público até às 18h desta quinta-feira (13) na plataforma Amazônia Flix.

O intelectual franco-brasileiro Augusto Leverger se popularizou como Barão de Melgaço. “Graças e ele falamos português e não espanhol”, brinca Leonardo ao destacar o legado do almirante que só se tornaria Barão na reta final da vida. Leverger se notabilizou pela dedicação à ciência e à proteção da região da fronteira oeste do Brasil durante a Guerra do Paraguai.

Também foi presidente da então longínqua província de Mato Grosso. O diretor do longa destaca que se trata de uma figura histórica a nível nacional e regional. “No brasil por causa desses aspectos de fronteira e aqui em Mato Grosso por ser, digamos assim, o primeiro grande intelectual”.

A 20ª edição do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá, realizada em formato virtual, disponibiliza cada filme concorrente durante 24 horas para que o público possa assistir e votar. Basta acessareste linke realizar um rápido cadastro.

O documentário

Como não havia nenhuma outra produção sobre Augusto Leverger, a produção partiu de uma perspectiva mais tradicional. Leonardo, que também roteirizou a obra, usa uma metáfora para falar sobre a estrutura. “É meio que uma rua sobre o Barão, que tenta passar pela vida dele”.

Portanto, o filme parte de uma perspectiva clássica de documentário. A narrativa é linear, desde o nascimento até a morte do personagem-título. “A ideia não foi explorar a linguagem audiovisual, mas tentar deixar registrada a vida e a obra dessa personalidade”, complementa Leonardo.

A obra conta com um time respeitável de historiadores e pesquisadores entre os depoentes, como João Carlos Vicente Ferreira, Suely da Costa Campos, João Antonio Lucidio, Eduardo Mahon, Elizabeth Madureira Siqueira, Maria Adenir Peraro e Ernesto Cerveira de Sena.

E, além dos depoimentos, a produção também se vale de outros elementos narrativos, como o “docudrama”. Algumas situações foram dramatizada por atores, no caso Ilton Silva e Marcelo Leal, que interpretaram Augusto Leverger em diferentes fases da vida. E também foi utilizado o recurso da animação para ilustrar determinados acontecimentos históricos.

O documentário possui pouco mais de uma hora e meia de duração, mas não foi planejado para ser um longa. Porém, como as entrevistas ficaram boas e o conteúdo era rico, optou-se por estender o tempo da produção. “No final, a gente ainda teve que cortar algumas coisas”, brinca o diretor.
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