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Notícias / Literatura

15/12/2021 às 15:05

Escritora e ativista bell hooks morre aos 69 anos

Ela escreveu mais de 40 livros, publicados em 15 idiomas diferentes, e ficou conhecida por tratar de temas como feminismo, racismo, cultura, política, entre outros

Do G1

Escritora e ativista bell hooks morre aos 69 anos

Foto: Reprodução/Berea College/Bethany Posey

A escritora e ativista bell hooks morreu nesta quarta-feira (15), aos 69 anos. “A autora, professora, crítica e feminista fez sua transição cedo, de casa, rodeada de familiares e amigos”, escreveu a família dela em um comunicado.

Ela estava doente e rodeada de amigos e familiares quando morreu, de acordo com a sobrinha, Ebony Motley.

O nome bell hooks foi escolhido por ela para homenagear a avó e a opção de escrever inteiramente em letras minúsculas era porque ela defendia dar mais visibilidade à obra que à pessoa.


hooks, que nasceu Gloria Jean Watkins, publicou o primeiro livro de poemas "And There We Wept", sob seu pseudônimo em 1978.

Mais de 40 livros

Depois, ela escreveu mais de 40 livros publicados em 15 idiomas diferentes. Os temas tratados por ela eram feminismo, racismo, cultura, política, papéis de gênero, amor e espiritualidade.

No Brasil, ganhou destaque por meio da publicação de obras traduzidas como "Olhares negros: raça e representação", "Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade" e "O feminismo é para todo mundo".

Uma das escritoras feministas e teóricas mais importantes de sua geração, ela era capaz de escrever ensaios com tom político, mas também bem pessoal. Nesses textos, ela poderia também analisar clipes de Madonna ou a representação de negros americanos no cinema.

Watkins frequentou escolas segregadas no Condado de Christian, depois foi para a Universidade de Stanford na Califórnia e fez mestrado em inglês na Universidade de Wisconsin.

O doutorado em literatura, por sua vez, foi na Universidade da Califórnia em Santa Cruz.

O trabalho de bell hooks já foi descrito como"a redefinição do feminismo". Para o jornal "Washington Post", ela conseguiu ampliar um movimento que muitas vezes era visto principalmente como associado a mães e esposas brancas, de classe média e alta.
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