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28/05/2021 às 17:36

Gaeco Ambiental do MPMT contará com Grupo de Geoprocessamento

As imagens de satélite possibilitarão uma atuação mais efetiva no combate aos crimes ambientais no estado

Leiagora

Gaeco Ambiental do MPMT contará com Grupo de Geoprocessamento

Foto: Vinícius Mendonça/Ibama

O Gaeco Ambiental, unidade do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, contará com um Grupo de Geoprocessamento de imagens de satélite, que possibilitará uma atuação mais efetiva no combate aos crimes ambientais no estado, principalmente aqueles praticados por organizações criminosas.

O anúncio foi feito nessa sexta-feira (28), durante reunião da Comissão de Apoio Institucional, criada pelo procurador-geral de Justiça, José Antônio Borges Pereira, para aproximar a gestão dos promotores, principalmente do interior, ouvir suas demandas e apresentar projetos e ações que buscam a melhoria da atuação da instituição no atendimento à sociedade.

A reunião foi com o Polo 6, integrado pelas comarcas de Tangará da Serra, Diamantino, Nortelândia, Arenápolis, Campo Novo do Parecis, Barra do Bugres, São José do Rio Claro e Sapezal.

“Já tivemos um Grupo de Geoprocessamento no passado, mas foi desativado. A implantação do Gaeco Ambiental está avançando muito bem e em breve já iniciaremos nossas operações”, afirmou o procurador de Justiça Gerson Natalício Barbosa, que integra a unidade.

A delegada Alessandra Saturnino de Souza Cozzolino, cedida pela Polícia Judiciária Civil do Estado, juntamente com uma equipe de policiais, para integrar o Gaeco Ambiental, destacou a importância do apoio do Batalhão Ambiental da Polícia Militar e antecipou as frentes de atuação que serão adotadas.

“Teremos duas grandes frentes de atuação contra os crimes ambientais: água e solo, ou seja, atuar pela preservação dos recursos hídricos e contra o desmatamento. No futuro, atuaremos também em relação à poluição do ar, quando estivermos aparelhados para isso”.

Já o promotor Joelson de Campos Maciel defendeu a necessidade de uma “atuação em rede”, principalmente contra o desmatamento ilegal, envolvendo o máximo possível de instituições. “É preciso entender que a capacidade de recuperação das florestas tem limite”, afirmou.

Apoio Operacional

A reunião teve ainda uma apresentação de ferramentas e ações disponibilizadas pelos Centos de Apoio Operacional (CAOs) do MP, para a atuação dos promotores e promotoras.

Os CAOs disponibilizam aos membros um website com informações variadas de fácil acesso, Banco de Peças a serem utilizados como modelos-padrão, um Núcleo de Serviço Social, kits e manuais para execução do Planejamento Estratégico da instituição, além de cursos de capacitação, em parceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Profissional (Ceaf) do MP.

Ao final da reunião, o secretário-geral do MPMT, promotor Milton Mattos, fez uma apresentação sobre “Técnicas de entrevista” que podem ser utilizadas em audiências, oitivas e interrogatórios pelos membros, com base em metodologias desenvolvidas pela Agência Brasileira de Informação (Abin).
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