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27/07/2021 às 09:00

Com vacinação e EPI, não há desculpas para evitar sala de aula, aponta Cosems

Desde fevereiro, apenas 19% dos municípios mato-grossenses estão com aulas no modelo híbrido

Débora Siqueira

Com vacinação e EPI, não há desculpas para evitar sala de aula, aponta Cosems

Foto: Junior Silgueiro/Seduc

Com aplicação da primeira dose em 100% dos profissionais de educação do Estado e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), as aulas podem retornar na rede pública de ensino. É o que avalia o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Marco Antonio Norberto Felipe.
 
“Com todos os profissionais da educação imunizados na primeira dose e com medidas de biossegurança, não vejo porque não voltar às aulas. Sempre me posicionei favorável ao retorno das aulas de forma híbrida, se houver nova onda, volta a ser 100% online”, argumentou Marco Antonio, que também é secretário municipal de Saúde de Nova Ubiratã (477 km de Cuiabá).

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Desde fevereiro, 27 cidades de Mato Grosso estão com aulas de forma híbrida, com parte da turma com aulas presenciais e outros com aulas online desde 08 de fevereiro. O número representa 19% dos 141 municípios. Dentre eles, estão Sinop, Sorriso, Campo Verde e Querência, por exemplo.
 
Mesmo com as aulas em andamento tanto na rede pública quanto privada nessas cidades não representou aumento de mortes de covid-19. A taxa de letalidade em Cuiabá (3,22%) e Várzea Grande (4%) que estão desde março de 2020 sem aulas, são as mesmas de Sorriso e Sinop.
 
As escolas particulares de Cuiabá retomaram, desde setembro de 2020, as aulas na educação infantil. Foram suspensas no início de 2021 e em março foi autorizado em toda a rede particular o ensino intercalando aulas presenciais e online.
 
“Os pais que não se sentirem seguros em mandar os filhos, poderão mantê-los estudando 100% online. Contudo, o risco de se contaminar na rua é maior do que numa sala de aula. O professor corre mais risco de se contaminar em supermercados, em shoppings, do que em sala de aula”, avalia Marco Felipe.  
 
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