Com aplicação da primeira dose em 100% dos profissionais de educação do Estado e fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), as aulas podem retornar na rede pública de ensino. É o que avalia o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Marco Antonio Norberto Felipe.
“Com todos os profissionais da educação imunizados na primeira dose e com medidas de biossegurança, não vejo porque não voltar às aulas. Sempre me posicionei favorável ao retorno das aulas de forma híbrida, se houver nova onda, volta a ser 100% online”, argumentou Marco Antonio, que também é secretário municipal de Saúde de Nova Ubiratã (477 km de Cuiabá).
Desde fevereiro, 27 cidades de Mato Grosso estão com aulas de forma híbrida, com parte da turma com aulas presenciais e outros com aulas online desde 08 de fevereiro. O número representa 19% dos 141 municípios. Dentre eles, estão Sinop, Sorriso, Campo Verde e Querência, por exemplo.
Mesmo com as aulas em andamento tanto na rede pública quanto privada nessas cidades não representou aumento de mortes de covid-19. A taxa de letalidade em Cuiabá (3,22%) e Várzea Grande (4%) que estão desde março de 2020 sem aulas, são as mesmas de Sorriso e Sinop.
As escolas particulares de Cuiabá retomaram, desde setembro de 2020, as aulas na educação infantil. Foram suspensas no início de 2021 e em março foi autorizado em toda a rede particular o ensino intercalando aulas presenciais e online.
“Os pais que não se sentirem seguros em mandar os filhos, poderão mantê-los estudando 100% online. Contudo, o risco de se contaminar na rua é maior do que numa sala de aula. O professor corre mais risco de se contaminar em supermercados, em shoppings, do que em sala de aula”, avalia Marco Felipe.
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