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Notícias / Esporte

27/07/2021 às 12:00

Árbitro cuiabano fala da experiência de participar das Olímpiadas de Tóquio

No último dia de competições da modalidade, ele conversou com o Portal Leiagora

Luzia Araújo

Árbitro cuiabano fala da experiência de participar das Olímpiadas de Tóquio

Foto: Assessoria

O cuiabano Luís Mendoza entrou para história do Taekwondo brasileiro ao se tornar o primeiro árbitro do país a atuar nos Jogos Olímpicos de Tóquio. No último dia de competições da modalidade, ele conversou com o Portal Leiagora e contou sobre a importância de participar da competição, que acontece no Japão. 

“Confesso que estou no último dia de competições e até agora é como se a ficha não tivesse caído, mas a sensação de ouvir outras pessoas falando 'você agora é um arbitro olímpico' e  como se fosse um fim de carreira, porque é o máximo que um árbitro pode alcançar, mas, por outro lado é dizer 'poxa vida, eu alcancei o topo da montanha'”, disse.

Árbitro nacional há 21 anos e internacional desde 2012, esta é a primeira vez que o cuiabano e também coordenador de arbitragem da Confederação Brasileira de Taekwondo participa de uma competição olímpica, ocasião que atuou em duas finais em uma só edição, marcando sua passagem no evento esportivo. Além disso, ele também esteve em outras finais na função de vídeo-replay, o equivalente o VAR do futebol.

Praticante de taekwondo desde 1980, iniciando sua carreira em Mato Grosso, Mendoza atuou em competições importantes e expressivas no cenário mundial como sete campeonatos mundiais, Jogos Pan-Americanos, Campeonato Pan-Americanos e etapas de Grand Prixs, além de etapas do processo seletivo Olímpico.

Em 2018, Luís Mendoza atuou como árbitro nos Jogos Olímpicos da Juventude, de maneira também pioneira. Antes de chegar em Tóquio, o cuiabano passou por um rigoroso processo seletivo feito pela Confederação Mundial de Taekwondo, conquistando uma das 30 vagas. 

Para Luís, participar de uma competição é a conquista de um desafio e uma oportunidade para crescer profissional.  “É uma competição curta, mas de uma importância muito grande. A experiência vai me fazer mais forte, porque sou um sobrevivente de um processo seletivo e de um processo olímpico, enquanto participando do quadro de arbitragem. Sinto orgulho, não só por mim, mas também pela minha família e por todos aqueles que me antecederam e me ajudaram neste processo”. 

Ainda sobre o assunto, o cuiabano contou que pretende trazer a experiência para o Brasil e ajudar no crescimento da modalidade esportiva no país. “Ter árbitros qualificados também impulsiona a qualidade técnica dos atletas e vice e versa. Agora quero me doar ao esporte e ajudar que este conhecimento seja divulgado para desenvolver melhor a modalidade”. 
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