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Notícias / Política

30/07/2021 às 13:33

Sintep promove Asembleia Geral para decidir sobre volta às aulas

Para entidade, o retorno das aulas pelo sistema híbrido é irresponsável

Kamila Arruda

Sintep promove Asembleia Geral para decidir sobre volta às aulas

Foto: Seduc-MT

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep/MT) realiza nos dias 31 de julho e 2 de agosto uma Assembleia Geral para definir o posicionamento dos trabalhadores da educação, frente à decisão do governo de retomar as atividades presenciais nas unidades escolares estaduais.

Para entidade, o retorno das aulas pelo sistema híbrido é irresponsável e tenta imprimir a normalização do quadro de contaminação e mortes pela Covid-19. 

O Sindicato ainda coloca que o governo do Estado está sendo incoerente. Isto porque, apesar de definir pela volta das atividades presenciais, os pais e responsáveis dos alunos deverão assinar um termo se responsabilizando por deixarem os filhos na escola.

“O estado registrou pelo menos 15 municípios com risco alto de contágio. E, apesar da queda lenta e gradual no número de internações e mortes, com a vacinação, o retorno das aulas de maneira homogênea, no estado, poderá trazer mais transtornos do que benefícios para os estudantes”, destaca o presidente do Sintep, Valdeir Pereira.

Para o dirigente, existem municípios em que os índices de imunização dos profissionais da educação e da própria população aliviam o risco, pois a segurança sanitária foi alcançada com 70% da população imunizada – como orientam os órgãos de Saúde. Contudo, essa não é a realidade em todo o estado.

“Mato Grosso figura no primeiro lugar do ranking nacional por mortes em decorrência da Covid-19. Foi registrado a circulação da variante Delta (alto índice de contágio). E mesmo diante desse cenário minimiza a pandemia, mesmo diante de 12 mil óbitos e alta da taxa de ocupação de UTIs. É muito grave”, assevera Valdeir.

Além do quadro epidemiológico, o Sintep/MT destaca entre as ameaças outras medidas adotadas pelo governo Mauro Mendes na pandemia. “O governo menospreza as tentativas de diálogo encaminhadas pelo Sindicato, com mais de 12 ofícios protocolados e ignorados; desconsidera com atos e palavras o trabalho remoto executado pelos professores; e tenta, numa atitude aligeirada e equivocada, trazer para o senso comum a ideia de que o retorno presencial dos estudantes assegurará a qualidade pedagógica e o direito à educação", conclui.
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