A Prefeitura de Cuiabá deve usar os casos de contaminação das escolas estaduais como argumento na ação proposta pelo Ministério Público Estadual, que cobra o retorno das aulas nas creches e escolas municipais da capital. Conforme levantamento do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), 11 unidades escolares apresentaram casos de covid-19 após retorno de presenciais de forma híbrida, em 03 de agosto.
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) disse que está tranquilo e acredita que a Justiça será favorável a manifestação do município de que este não é o momento do retorno das aulas presenciais de forma híbrida.
“Nós fizemos um planejamento desde o começo da pandemia. A estrutura logística da educação pública requer muito cuidado, pois são muitas pessoas migrando para o mesmo ambiente todos os dias. Estamos lidando com a vida de crianças e profissionais da educação. Apenas quando todos eles estiverem vacinados as 2 doses e 15 dias após a última dose, que podemos retomar as aulas. Nossa previsão é 4 de outubro”.
O Sintep contabilizou quatro escolas com funcionários ou alunos com coronavírus nos bairros Shangri-lá, Cidade Verde, Parque Cuiabá e Residencial Itamarati. Algumas escolas, tiveram que voltar atrás e permanecer apenas no sistema híbrido.
“Tenho certeza que a Justiça vai entender. Reconheço a preocupação do Ministério Público, é legítima, mas também gostariam que respeitassem a minha opinião como gestor, como prefeito da capital e que priorizo a saúde e a vida das crianças”.
Emanuel Pinheiro disse que tem certeza que a Justiça vai entender a manifestação do município e aguardar o retorno das aulas em outubro.
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