O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirma que o apoio que recebe do setor do agronegócio mato-grossense se deve às medidas tomadas por ele nesses dois anos e meio de gestão. O chefe da República afirma que ações desenvolvidas em seu governo trouxe maior tranquilidade ao que ele chama de “homem do campo”.
“Se até o momento você não ouviu nenhuma crítica ao meu governo no tocante ao desmatamento, incêndio, é porque nós estamos fazendo a coisa certa. Então, como começamos a diminuir esses índices, a imprensa não toca no assunto”, disse em entrevista à Rádio Capital na manhã desta terça-feira (17).
Como exemplo, ele cita a demarcação de terras indígenas. “Quando se fala do agro, não é por acaso que são simpáticos ao nosso governo. Os fazendeiros não acordam mais preocupados em saber se foi publicado no Diário Oficial da União uma portaria iniciando a demarcação de uma nova terra indígena”, explicou o presidente lembrando de uma acordo feito com o setor.
O presidente destaca ainda que impôs uma série de exigências a ponto de em dois anos e meio nenhuma demarcação de terra foi iniciada, assim como terras de quilombolas.
Bolsonaro ainda afirma que trouxe mais tranquilidade ao setor com o decreto baixado por ele sobre o armamento. “O homem do campo também passou a ficar mais tranquilo quando nós conseguimos a posse de arma estendida para eles. Eles poderiam comprar uma arma, mas utilizar somente dentro da sua casa. Hoje, o fazendeiro pode pegar o seu cavalo, a sua viatura e andar armado em toda a extensão de sua propriedade, inclusive, comprando fuzis”, disse.
Por fim, o chefe da República ainda afirma que acabou com a indústria da multa que estava instaurada no Ibama quando ele assumiu o comando do Palácio do Planalto. “Outra questão foi a questão das multas. Geralmente o Ibama chegava e era um festival de multas. Nós racionalismos isso. Multa é a última instância para ser aplicada por parte do Ibama. Então, basicamente essas medidas trazem tranquilidade ao homem do campo”, finalizou.