A crise entre os Poderes foi um dos principais assuntos debatidos durante o encontro de governadores nesta segunda-feira (23). Na tentativa de buscar uma conciliação, tentar trazer estabilidade, principalmente, econômica, os chefes de Estado resolveram solicitar uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para tratar do atual cenário. O convite será ampliado também aos presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM), e ao presidente do STF, Luiz Fux.
O governador Mauro Mendes (DEM) participou da reunião e defendeu o encontro, para que todos os Poderes possam trabalhar juntos e trazer resultados nas pautas de interesse da população. Os governadores pretendem agir como mediadores para tentar reverter o clima de instabilidade das últimas semanas.
A instabilidade política acaba afetando a economia com alta do dólar, aumento dos preços, que afetam diretamente as pessoas no dia a dia, por isso, o interesse dos chefes de Estado em tentar acalmar os ânimos e evitar uma ruptura institucional.
Os governadores de oposição até ensaiaram elaborar um manifesto de repúdio às declarações do presidente, mas sem consenso, acabaram optando por tentar agir como conciliadores. A crise se acentuou na semana passada após o presidente protocolar, no Senado, o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes.
Em visita a Cuiabá, Bolsonaro chegou a abaixar o tom das críticas e disse que não ataca as instituições, mas faz críticas pontuais aos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, que também preside o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Porém, os apoiadores vêm inflamando a população com discurso em prol do fechamento do Congresso e do STF. Fato que gerou uma operação na sexta (20), que teve como alvo o cantor Sérgio Reis, o deputado federal Otani de Paula, e o produtor rural de Mato Grosso, Antonio Galvan, atual presidente da Aprosoja Brasil.
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