O bloqueio da rodovia em Matupá foi suspenso após negociação de caminhoneiros e produtores com a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os manifestantes liberaram a passagem na estrada e aguardam um posicionamento do presidente Jair Bolsonaro, já que não aceitaram a carta emitida nessa quinta-feira (9). A BR seguia bloqueada desde 7 de Setembro e o grupo resisitia em liberar o tráfego.
Caso não haja uma manifestação do presidente ou não concordem com os próximos passos do chefe da Nação, podem voltar a bloquear as estradas. Apesar de aliados e defensores de Bolsonaro, o grupo agora exige um posicionamento mais firme do presidente, que chegou a elevar o tom durante as manifestações de 7 de Setembro, mas depois voltou atrás.
Uma das situações que vem desagradando o movimento é a falta de apoio ao caminhoneiro Marco Antônio Pereira Gomes, mais conhecido como Zé Trovão, que é procurado pela Polícia Federal e alvo de uma ação do ministro Alexandre de Moraes, no Supremo Tribunal Federal (STF), por supostamente incentivar atos contra a democracia.
Zé Trovão chegou a participar de uma live um dia antes dos atos de 7 de Setembro convocando a população e dizendo que não iria se entregar. A informação da imprensa nacional é de que ele estaria em um hotel no México e estaria sendo monitorado pela Polícia Federal.
A situação dele é acompanhada pelos parlamentares aliados e o líder do PSL na Câmara, deputado federal Vitor Hugo, juntamente com outros colegas devem ingressar com um HC a favor de Zé Trovão. A medida é para tentar acalmar os ânimos dos caminhoneiros, que já alegam que protestam não mais apenas por apoio incondicional ao presidente, mas pelo Brasil.
No entanto, após a carta divulgada pelo presidente, os deputados acabaram recuando da apresentação do recurso. O filho do presidente, o senador Flavio Bolsonaro, também vem tentando acalmar os ânimos e pediu que aliados confiem "no capitão".
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