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Notícias / Política

10/10/2021 às 15:29

Após acidente, Neri cobra solução para BR-163: 'tem que deixar de ser frouxo'

O parlamentar disse que não se trata mais de questão política, mas de obrigação, e pede para que o governo não arraste mais o problema pelos próximos anos

Alline Marques

Após acidente, Neri cobra solução para BR-163: 'tem que deixar de ser frouxo'

Foto: Rota do Oeste

Após sofrer um grave acidente na BR-163, quando seguia para Lucas do Rio Verde, o deputado federal Neri Geller (PP) deixou clara sua insatisfação com a condução do governo Federal com relação ao contrato com a Rota do Oeste,  responsável pela duplicação da rodovia. Com mais de dois anos de atraso, a obra não foi concluída, apesar de a cobrança de pedágio estar em vigor e para o parlamentar é preciso deixa de "ser frouxo". 

“O ministro Tarcísio sabe que a bancada federal do estado de Mato Grosso influenciou e muito na sua vida pelo país afora. Agora não tem mais como esperar. Eu, infelizmente, fui vítima de um acidente grave. E do posto Gil a Lucas eu vi mais três acidentes de caminhões, então precisamos resolver isso”, afirmou durante evento de entrega de maquinário para as prefeituras de Mato Grosso. 

O parlamentar reforçou também que não trata de falta de vontade e que já existe uma determinação do presidente Jair Bolsonaro para resolver a situação. “Eu tenho moral pra falar porque os grandes temas nós estamos ajudando o governo Federal, agora essa questão da BR-163 nós precisamos pegar, juntos, de forma inteligente, resolver. Se for pela caducidade, que faça. Agora não dá pra esperar três, quatro anos, passar o primeiro mandato e aí nós vamos ficar sem resolver isso, não dá mais”, declarou.  

Para Neri, não se trata mais de esperar ou questão política, mas sim uma obrigação. “Alguma coisa tem que ser feito, então chega agora de paciência, agora a gente tem que pressionar, realmente, por uma solução, chega de conversa, tem que resolver.

Questionado sobre qual seria a solução, Neri fala sobre a “cura” do contrato, que seria um acordo para a retomada das obras, ou a rescisão contratual. “Não tem outra coisa, é uma concessão privada que não está sendo cumprida. Quem transita, paga o pedágio, está no contrato, então tem que fazer a duplicação, tem que cumprir o que foi acordado, se não cumprir tem que deixar de ser frouxo”, finalizou.
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