A Comissão Processante articulada por vereadores da oposição contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), na Câmara de Cuiabá, não deve prosperar. Isso, porque os parlamentares necessitam que pelo menos dois terços dos vereadores da Capital apoiem a proposta.
Ou seja, para instaurar a investigação contra o chefe do Executivo Municipal, pelo menos 17 vereadores precisam assinar o requerimento. Os parlamentares querem aproveitar o gancho da Operação Capistrum, que afastou o prefeito do cargo, para cassá-lo definitivamente.
Acontece que o emedebista tem a maioria no Parlamento Municipal. No geral, 20 vereadores integram a base aliada, seja de forma direta ou indireta.
A oposição, por sua vez, conta apenas com cinco vereadores, Trata-se de Diego Guimarães (Cidadania), Michelly Alencar (DEM), Edna Sampaio (PT), tenente-coronel Paccola (Cidadania) e Dilemário Alencar (Podemos).
Apesar de saberem da situação, o grupo oposicionista garante que irá apresentar o requerimento na sessão ordinária desta quinta-feira (21). Eles apostam na utilização das redes sociais, a fim de que a população pressione os demais vereadores da Casa de Leis.
