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Notícias / Política

22/10/2021 às 15:29

Wilson afirma que fez mais de 2 mil contratações temporárias na Prefeitura de Cuiabá

O tucano vai além e ainda garante que todos os gestores que passaram pelo Executivo da Capital realizaram esse tipo de contratação

Kamila Arruda

Wilson afirma que fez mais de 2 mil contratações temporárias na Prefeitura de Cuiabá

Foto: Angêlica Callejas / Leiagora

O deputado estadual Wilson Santos (PDB), ex-prefeito da Capital, evitou tecer comentários acerca do afastamento do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), mas admitiu que realizou diversas contratações temporárias para atender a demanda da Secretaria de Saúde de Cuiabá no período em que esteve à frente da prefeitura.

O tucano afirma que não pode opinar sobre o fato porque não tece acesso ao processo. “Não conheço os autos do processo, nunca tive acesso a isso. Na minha gestão eu também fiz contratações temporárias na área da saúde. A Constituição permite esse tipo de contratação. Mas agora, é claro que o Ministério Público não ia fazer uma denúncia sem amparo legal, sem documentos, e o desembargador não ia tomar uma decisão radical como tomou sem acesso com profundidade aos autos”, disse.

Segundo Wilson, em seis anos no Palácio Alencastro, ele realizou, pelo menos, duas mil contratações temporárias no âmbito da Secretaria de Saúde.

“Eu fiz mais de duas mil contratações temporárias baseadas na Constituição, com critérios legais e transparência. Eu não conheço a forma, a modalidade que foram realizadas essas 259 contratações temporárias pela atual administração”, enfatizou.

O tucano vai mais além e ainda garante que todos os gestores que passaram pelo Executivo da Capital realizaram esse tipo de contratação. “Todos os prefeitos fizeram sem exceção. A constituição permite esse tipo de contratação. Eu fiz contratação temporária, o prefeito Mauro Mendes fez milhares, prefeito Roberto de França fez, coronel Meirelles fez, Dante fez, enfim, todos nós fizemos porquê é permitido pela Constituição. Agora, eu não conheço as razões, as modalidades que a atual gestão efetuou essas contratações”, finalizou.

Emamuel Pinheiro foi afastado do cargo na última terça-feira (19) no âmbito da Operação Capistrum. Ele é acusado de usar as contratações temporárias como barganha política.
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