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Notícias / Agro e Economia

28/10/2021 às 18:00

Pivetta avalia que diferenças econômicas regionais atrapalham atração de empresas

Governador em exercício também culpou a insegurança jurídica do governo federal

Da Redação - Kamila Arruda / Correspondente em Sorriso - Bruno Motta

Pivetta avalia que diferenças econômicas regionais atrapalham atração de empresas

Foto: Secom-MT

O governador em exercício Otaviano Pivetta (sem partido) culpou a insegurança jurídica do governo federal, bem como as diferenças econômicas regionais de Mato Grosso por atrapalhar a atração de investimentos privados para o Estado. Para ele, muitas empresas deixam de vir para o território mato-grossense por conta desses dois fatores.

“O que precisa primeiro é segurança jurídica do Brasil. Existe muita dúvida ainda do capital mundial em relação aos países em desenvolvimento no geral, e o Brasil não fica fora disso. Mas o Governo do Estado tem feito tudo que está ao nosso alcance”, disse o chefe do Executivo Estadual interino, citando como exemplo a questão da concessão de incentivos fiscais.

Pivetta destacou que a atual gestão regulamentou os incentivos fiscais no Estado ao lembrar que até o início do governo, cada empresa tinha um regime de incentivo fiscal diferente. "Isso acabou. O empresário que quer instalar uma empresa em Mato Grosso não precisa mais visitar o secretário de Indústria e Comércio, não precisa falar com deputado, com secretario de Fazenda. Basta acessar o sistema, se cadastrar e completar toda a documentação que em 20, 30 dias está autorizado a funcionar. A transparência foi a reposta, os incentivos estão todos iguais para todo mundo. E isso é importante”, completou.

Diante disso, o governador interino cita o desenvolvimento do Estado, mas afirma que isso tem se dado a passos curtos devido ao crescimento de alguns municípios. “Mato Grosso está se desenvolvendo. Nós temos um problema que são as diferenças regionais. Cerca de 70 municípios não têm vocação econômica pujante, e é isso que nós temos que, agora num esforço da sociedade liderada pelo governo, levar alternativas econômicas a esses municípios, a verticalização da cadeia produtiva do algodão, por exemplo. Nós precisamos desenvolver a cadeia têxtil nos municípios menos desenvolvidos”, finalizou.
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