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Notícias / Política

25/11/2021 às 18:19

CPI da Renúncia pedirá dados da Operação Ultimatum sobre sonegação no agronegócio

Nos próximos seis meses, o agro será o alvo de apuração do montante de impostos que deixaram de ser pagos

Da Redação - Débora Siqueira / Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

CPI da Renúncia pedirá dados da Operação Ultimatum sobre sonegação no agronegócio

Foto: Secom

O presidente da CPI da Renúncia e da Sonegação Fiscal, deputado estadual Wilson Santos (PSDB), pedirá informações da Operação Ultimatum, que investiga um esquema criminoso de fraude e sonegação fiscal que causou prejuízo de cerca de R$ 45 milhõesaos cofres estaduais, referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e multas pelas infrações cometidas. O valor é devido por 130 produtores rurais que comercializaram aproximadamente R$ 110 milhões em grãos sem nota fiscal e sem pagar imposto.
 
“Nós vamos atrás das informações porque a CPI foi prorrogada por mais 6 meses a partir de 1º de dezembro, e nesses 6 meses a concentração será justamente a sonegação do agronegócio, que sonega e sonega muito! O setor de combustíveis sonega e sonega muito! O setor de mineração é uma farra generalizada. Mato Grosso perde bilhões de reais anualmente por não ter uma fiscalização eficiente, rigorosa e presente nos quatro cantos do estado, então vamos buscar mais informações dessa operação”, comentou o deputado.
 
A Operação Ultimatum foi deflagrada na quarta-feira (24) e se trata de uma ação conjunta entre a Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz-MT), Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (Defaz), Ministério Público (MPE) e Comitê Interestadual de Recuperação de Ativos (CIRA).
 
A CPI da Renúncia e da Sonegação Fiscal foi instalada em 12 de março de 2019 e prorrogada cinco vezes. No capítulo sobre combustíveis, de acordo com o deputado estadual Wilson Santos, ficou comprovado que há uma sonegação de 18% do produto comercializado em Mato Grosso.

Já com o setor de mineração, Santos disse que, segundo os principais mineradores do Estado, para cada R$ 1 pago de impostos, entre R$ 7 a R$ 10 na área de ouro é sonegado.
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