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Notícias / Política

14/12/2021 às 18:49

Deputado defende busca ativa para aumentar percentual de vacinados em MT

Ele teme que com falta de esquema imunização completo e relaxamento de medidas, surja uma nova onda com a variante ômicron

Da Redação Débora Siqueira / Reportagem Local Angélica Callejas

Deputado defende busca ativa para aumentar percentual de vacinados em MT

Foto: Marcos Lopes/ALMT

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) defende uma ação mais eficaz do Poder Público em aumentar o percentual de pessoas vacinadas em Mato Grosso contra a covid-19, dentre elas é propor que seja feita busca ativa das pessoas, com os agentes comunitários de saúde indo de casa em casa, campanha de comunicação em massa, ações em locais com mais pessoas como praças e shopping centers.
 
A preocupação é de que a variante ômicron, de maior poder de transmissão, possa causar uma nova onda e o risco de colapsar o sistema público de saúde como já ocorreu anteriormente. Ele comentou ainda que o ritmo de vacinação que era em torno de 22 mil a 24 mil vacinados por dia nos meses de julho, agosto e setembro, caiu para 13 mil em novembro e 6 mil nos primeiros 10 dias de dezembro.
 
“Tem 500 mil que não receberam a segunda dose da vacina. Outros 330 mil não receberam a dose de reforço levando em conta os 5 meses de intervalo. Com a redução para 4 meses de intervalo são 630 mil que precisam tomar a dose de reforço. Outros 15% não tomaram nenhuma dose da vacina”, comentou.
 
Médico sanitarista, o deputado explicou que a aplicação do reforço é importante para restabelecer a imunidade provocada pela vacina e proteger a população contra a variante ômicron. “A ômicron é mais transmissível que a delta. Mesmo que não produza um quadro mais grave que as variantes anteriores, ela pode produzir um novo colapso do sistema de saúde em função do grande volume de pessoas que ela pode infectar”, disse.
 
A preocupação do deputado também é com relação ao uso de máscaras. Sem vacinação, com medidas de biossegurança mais flexibilizadas e sem máscaras, há o risco de em 90 dias, ter o risco de nova onda da covid em território brasileiro.
 
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