Servidores da Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação se fazem presente na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), a fim de pressionar os deputados a apreciarem o projeto de lei complementar que evita que o órgão seja extinto pelo Governo do Estado.
A proposta, apresentada por lideranças partidárias, já recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e deve ser votada na sessão ordinária desta quarta-feira (15), após a apreciação dos vetos do governo.
“A MTI foi colocada junto nesse pacote de extinção do governo Mauro Mendes, mas nós tínhamos um dever de casa, que era sanear a nossa empresa e promover ela autossustentável para o Estado, para não precisar depender diretamente do tesouro. Nós fizemos esse dever de casa e apresentamos à comissão de lideranças da Assembleia uma PLC para retirar a MTI da PLC nº 042, que retira a Empresa desse rol de extinção e transforma a empresa em empresa essencial para administração pública do estado”, explica Marcelo Paes de Barros, representante dos servidores do órgão.
Na prática, a MTI pleiteia os mesmo direitos concedidos à Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer). “Das empresas públicas, a MTI foi a única que fez o dever de casa. Nesse período, nós promovemos um plano de demissão voluntaria que superou as nossas expectativas. Hoje, a MTI é responsável por vários sistemas de governo, somos detentores dessas informações”, argumentou.