O secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Alberto Machado, pretende realizar um chamamento público, ainda no primeiro trimestre de 2022, para o naming rights da Arena Pantanal. Com isso, uma empresa ‘empresta’ o nome ao estádio em contrapartida de publicidade. O recurso pago será revertido na manutenção do espaço.
Beto 2 a 1, como é conhecido, não definiu o valor, mas disse que deve ser em torno de R$ 7 milhões, que é o custo atual da Arena Pantanal. Ele adiantou que o Estado já foi procurado por algumas empresas, mas prefere não falar nomes e esperar uma definição oficial por meio do chamamento público.
“Este é um valor importante para dividir com iniciativa privada e hoje a Arena Pantanal é 100% ativada, a queridinha da Copa América, casa do Cuiabá pelo segundo ano na série A. Recebemos consultas informais, é uma prática que se tornou comum em todo o Brasil, mas qualquer coisa que falar sobre isso agora é uma grande ilusão, só terá validade depois do chamamento e tiver o patrocínio”, afirmou em entrevista na tarde desta terça-feira (21).
O termo naming rights em uma tradução literal significa "direitos de nome" de um local. É uma prática que trata da concessão legal para nomear um local específico. Com isso, a marca que adquire o direito pode colocar o nome no estádio. Com isso, a empresa aumenta a exposição da marca, além de ser referência no segmento, reconhecido e lembrado com facilidade.
No Brasil existem três negociações de naming rights de estádios: o Allianz Parque, do Palmeiras, a Itaipava Arena Fonte Nova, do Bahia e a Itaipava Arena Pernambuco. Em todos estes casos, as empresas adquiriram a concessão diretamente com os clubes, porém, em Mato Grosso a negociação deverá ser direto com o Estado, uma vez que a Arena Pantanal é mantida pelo governo.
