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22/12/2021 às 16:11

Passageiros lidam com atrasos e falta de assistência na Rodoviária de Cuiabá

Dona Jurema, que estava com uma viagem marcada para às 9h30 desta quarta-feira (22), ao chegar no terminal, descobriu um atraso de cinco horas em sua viagem para Cascavel, no Paraná

Angélica Callejas

Passageiros lidam com atrasos e falta de assistência na Rodoviária de Cuiabá

Foto: Angélica Callejas/Leiagora

Bilhete com informações incorretas da viagem, atraso de cinco horas para embarque, falta de asssistência e descaso de algumas empresas. Estes são alguns dos problemas que os passageiros do Terminal Rodoviário de Cuiabá, Engenheiro Cássio Veiga de Sá, precisam lidar, justamente no fim do ano, quando aumenta a procura e muita gente viaja para visitar familiares. 

Existem 32 empresas operando no terminal, atendendo em média 8.100 passageiros por dia, segundo estimativas para o período de Natal.

A Sinart, detentora da concessão para gerenciar o local, argumenta que o trabalho de fiscalização e controle, assim como de aplicação de infrações, é de responsabilidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no âmbito interestadual, e da Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Mato Grosso (Ager-MT)
, para viagens intermunicipais.

“Considerando que a gente trata somente das questões operacionais da rodoviária, a concessão se limita a isso, o que a gente faz em caso de reclamação é receber o passageiro e direcioná-lo para o órgão de fiscalização”, afirma o gerente do terminal, Selmo Oliveira.

O músico Micos Brown relatou ao Leiagora que nessa terça-feira (21) comprou passagem para Barra do Garças, saindo de Cuiabá às 21h30 e a empresa informou ser um ônibus “extra”, com o embarque em um horário alternativo aos oferecidos pela companhia.

O artista esperou pelo veículo e, próximo ao horário, avistou um ônibus com destino a Barra do Bugres recebendo passageiros, mas de uma empresa diferente. Nisso, Micos aguardou até meia-noite. “Nós achamos que não fosse o nosso. Ninguém foi falar com a gente. Nós fomos no guichê e estava fechado. Eu moro a 3 km da rodoviária, então fui pra casa”.

O músico conta que outras pessoas em situação parecida com a dele tiveram que dormir na estação, já que não residiam na capital. Micos só conseguiu remarcar a passagem para as 13h desta quarta-feira (22).

Dona Jurema, que estava com uma viagem marcada para às 9h30 desta quarta-feira (22), ao chegar no terminal, descobriu um atraso de cinco horas em sua viagem para Cascavel, no Paraná. A autônoma conta que não recebeu nenhum auxílio da empresa, como alimentação ou outro apoio. 

“Eu não tenho compromisso irremediável, mas já queria ter ido, porque chegava mais cedo. Agora sabe Deus que horas vou chegar lá”, desabafou Jurema.
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