Sisma repudia processo seletivo da SES e cobra cumprimento de TAC
De acordo com a presidente da entidade, Carmen Machado, há uma tentativa de desmonte do setor público da Saúde no Estado, que há 20 anos não tem concurso público
O Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma-MT) manifestou repúdio ao processo seletivo 01/2022, durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (10).
De acordo com a presidente da entidade, Carmen Machado, há uma tentativa de desmonte do setor público da Saúde no Estado, que há 20 anos não tem concurso público.
Já a presidente do Conselho Regional de Médicos de Mato Grosso (CRM-MT), dra. Lúcia Helena Barboza Sampaio, acredita na necessidade de concurso para afastar o viés político das contratações. "Apesar de não ser função do CRM tratar de questões trabalhistas, nós temos uma preocupação grande com a desassistência à população, que acontece em decorrência dessa fora de contrato".
"Nós começamos a receber denúncias de falta de pagamento, que levaria a desassistência, porque não tem como o médico continuar trabalhando sem receber. Nós tentamos conversar [com a SES], por mais de uma vez, através de ofício, solicitando audiência, mas não tivemos resposta. Nós gostaríamos muito de participar do planejamento de gestão de Saúde, acho que temos muito a contribuir", acrescentou a Dra. Lúcia Helena.
No dia 6 deste mês, o Sisma entrou com pedido de impugnação contra o processo 001/2022, alegando que o número de infectados e internados pela covid-19 tem apresentado queda.
Outro lado
Procurada pelo Leiagora, a Secretaria de Estado de Saúde informou por meio de nota que:
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) esclarece que o processo seletivo segue normatização estadual vigente. O órgão estadual ressalta que o certame é necessário para atender as demandas de urgência e emergência relacionadas às cirurgias eletivas, bem como ao recente aumento de casos de Influenza e Covid-19.
SES informa que há previsão de realização de concurso público da Saúde do Estado para ainda este ano. A pasta enfatiza que a existência do processo seletivo não anula a realização do concurso público.
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