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Notícias / Judiciário

07/02/2022 às 10:20

Juiz determina quebra do sigilo de celulares de 'Princesinha Macabra’

Investigada por ordenar e filmar morte, jovem debochou da polícia em Lucas do Rio Verde

Denise Soares

Juiz determina quebra do sigilo de celulares de 'Princesinha Macabra’

Foto: João Ricardo/Cenário MT

A Justiça de Mato Grosso determinou a quebra de sigilo dos celulares apreendidos com a jovem Nithiely Catarina Day de Souza, de 22 anos, conhecida como ‘Princesinha Macabra’. A decisão é do juiz Hugo José Freitas da Silva, da 1ª Vara Criminal de Lucas do Rio Verde.
 
Nithiely usava o nome falso de Emanuely Souza nas redes sociais. Integrante de uma facção criminosa, ela já responde a processos por tráfico de drogas e ato obsceno e foi presa na quarta-feira (2).

Apontada pela Polícia Civil como responsável por mandar matar um jovem com crueldade e ainda filmar a morte, Nithiely passou por audiência de custódia na semana passada e foi encaminhada para uma unidade prisional.
 
O juiz converteu a prisão em flagrante para prisão preventiva.
 
Para a Justiça, a suspeita é de que haja provas das práticas criminosas cometidas pela jovem. A quebra de sigilo dos celulares também será usada na investigação da Polícia Civil.
 
‘Princesinha’
 
Super ativa nas redes sociais, Nithiely desafiou a polícia divulgando mensagens em que respondia que não tinha medo de ser presa pelo crime.
 
Ela foi localizada em uma residência, no bairro Alvorada, utilizada como ponto de tráfico de drogas, após monitoramento dos policiais.
 
A jovem foi presa em flagrante por tráfico de drogas e pelo homicídio qualificado, um dia após debochar da polícia nas redes sociais. Nithiely é a segunda pessoa presa contra envolvidos no homicídio qualificado que aconteceu no dia 25 de janeiro e que chocou a população de Lucas do Rio Verde.
 
Morte de Gegê
 
Gediano Aparecido da Silva, 19 anos, conhecido como Gegê, foi assassinado e teve a cabeça decepada, e deixada dentro de um saco de lixo, jogado em um contêiner em um cruzamento da cidade. O corpo foi jogado dentro do rio Piranhas.
 
A mulher, além de gravar o vídeo que viralizou, foi quem deu a ordem de execução. Ela decidiu que não era para atirar porque faria barulho, mas que os comparsas utilizassem uma faca.
 
Os participantes do crime são membros de uma facção criminosa.
 
Um dia após o crime, policiais civis e militares localizaram e prenderam o principal envolvido no crime, um homem de 21 anos.
 
Com ele foi encontrado o veículo Gol e uma arma que, provavelmente, foi usada para cometer o crime. No veículo foram encontrados vestígios de sangue humano. Ele foi autuado pelo homicídio qualificado.
 
O crime é investigado pela Polícia Civil.

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