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Notícias / Política

19/03/2022 às 13:30

Presidente do Sintep diz que deputados não representam os servidores na AL

Para o sindicalista, o que acontece é que os deputados que defendem a causa são minoria, sendo frequentemente voto vencido na Casa

Angélica Callejas

Presidente do Sintep diz que deputados não representam os servidores na AL

Foto: Angélica Callejas/Leiagora

“A Assembleia se transformou no puxadinho do Paiaguás”, declarou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT), Valdeir Pereira, nessa semana, ao participar de uma manifestação na Capital. Para o sindicalista, a Casa Legislativa deixou de exercer seu papel junto à população e aos servidores públicos durante o mandato do governador Mauro Mendes (União).

O sindicalista classifica a gestão de Mendes como de “muita conversa e mídia”, e cita a desvalorização salarial da categoria. “É uma gestão que esperamos que caminhe para o fim, e que no processo eleitoral tenha avaliação da população das práticas nefastas que o governo tem aplicado contra os servidores. Nós tivemos uma greve de 79 dias, e o governo foi truculento, maldoso”, avaliou o presidente do Sintep.

Questionado sobre a atuação do deputado Allan Kardec no Parlamento, eleito com o apoio dos profissionais da Educação, Valdeir respondeu que, como um todo, a Assembleia pecou em defender os direitos dos servidores.

Para o sindicalista, o que acontece é que os deputados que defendem a causa são minoria na AL, sendo frequentemente voto vencido na Casa.

“Preciso não tratar exatamente do mandato do parlamentar em si, mas da Assembleia Legislativa, que foi muito limitada durante esse período. No geral, as pautas que tratavam do funcionalismo público tiveram muita dificuldade de tramitar e serem aprovadas. Apesar de alguns deputados, que têm como essência do seu mandato a defesa do funcionalismo público, o que manda na Assembleia Legislativa é o voto. Infelizmente, os votos necessários para fazer o contraponto ao desmonte do governo Mauro Mendes não esteve tão presente e recorrente”.
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