Cuiabá, domingo, 02/06/2024
11:45:56
informe o texto

Notícias / Política

01/04/2022 às 17:52

Vídeo | ​Paccola defende PMs: Esperar criminoso atirar é história inventada por virgem falando de sexo

Vereador afirma que policiais precisam estar sempre um passo a frente e impedir bandidos de fazer disparos

Da Redação - Jardel P. Arruda / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Vídeo | ​Paccola defende PMs: Esperar criminoso atirar é história inventada por virgem falando de sexo

Foto: TJMT

“Essa história de esperar o criminoso atirar é criada, principalmente, dentro do ambiente do direito”, afirmou o vereador tenente-coronel Marco Paccola (Republicanos), ao sair em defesa dos policiais militares que foram alvos da Operação Simulacrum, que prendeu mais de 60 policiais investigados por participar de um suposto grupo de extermínio da PM. 

Paccola lembrou que passou por situação parecida quando foi investigado na Operação Mercenários, quando sete policiais foram presos, mas somente um acabou condenado. “Seis carreiras destruídas para quê?”. E tudo isso seria resultado de teorias sobre como deveria ser o modo de operação dos policiais criadas por “virgens” do assunto.

“Essa é uma discussão de juristas, o especialista de gabinete é o virgem falando de sexo, falando de assunto que nunca nem teve contato, aí ele vai falar que o policial não pode atirar enquanto o criminoso não atirar”, asseverou Paccola. De acordo com ele, a doutrina da PM orienta ao policial sempre estar um passo à frente e, portanto, contra um criminoso armado, o neutralizar antes dele fazer um disparo. 

“Quando você fala verbaliza ‘solta a arma’, você transfere ao criminoso a decisão de se entregar ou atirar em você. Toda vez que a PM deixa o criminoso atirar, a PM falhou. Ele tem que ser neutralizado antes de atirar. E com os meios disponíveis. A, mas estava com pistola, e deu tiro de fuzil, Porque eu não tinha uma bazuca, porque eu não tinha um lança míssil, senão tinha jogado nele”, disse.



O vereador ainda defende que parem de cobrar dos policiais militares uma proporcionalidade baseada no calibre da arma utilizada. De acordo com ele, o importante a ser analisado é a intenção do criminosa, não o meio empregado.

"Tem que parar com essa hipocrisia de que a proporcionalidade é relacionada ao meio utilizado. Não interessa se estava com pistola ou fuzil, se ele saiu disponível para dar tiro, para matar, ele tem que tomar tiro para morrer”, finalizou.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 

0 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
Sitevip Internet