Vinte três veículos de luxo avaliados em mais de R$ 2 milhões estão entre os bens sequestrados pela Polícia Civil na Operação Imperial, realizada no mês de agosto pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos (DERFVA).
A ação desarticulou uma associação criminosa estruturada envolvida na prática de crimes de roubo e adulteração de veículos.
Na primeira fase, a operação cumpriu 55 ordens judiciais contra o grupo que também atuava em outros crimes correlatos ao roubo de veículos como tráfico de drogas na modalidade escambo (troca de veículos, objetos de roubo/furto por entorpecentes), receptação, uso de documentos falsos, falsidade ideológica, estelionato, lavagem de capitais e outros.
O objetivo do trabalho, dividido em duas fases, foi atuar na 'descapitalização e desmantelamento' da organização criminosa.
Para chegar aos autores e na responsabilização criminal de cada integrante, a delegacia reuniu uma farta documentação durante a investigação.
A Justiça determinou o sequestro de 23 veículos de luxo pertencentes à organização criminosa e a alienação antecipada dos bens sequestrados, estimados em cerca de R$ 2 milhões.
Os bens móveis constituem objetos indiretos dos crimes investigados, ou seja, itens adquiridos com o dinheiro dos crimes.
O esquema
A investigação identificou que o grupo criminoso foi estruturado para atuar em três frentes diferentes. Uma era responsável por executar os roubos e providenciar a estrutura para que os roubos fossem efetivados, como locação de residências, emprego de veículos locados e roubados para apoiar outras ações criminosas.
Outra frente criminosa era responsável pela adulteração dos veículos roubados, que depois eram colocados à venda em sites de comércio eletrônico, e estelionatos praticados pela organização. A terceira frente executava a lavagem de dinheiro.
Ao longo das investigações que vem desde 2018, o trabalho das equipes da unidade especializada conseguiu apurar o envolvimento de 25 integrantes do grupo em diversos crimes, entre eles em 22 roubos, cinco estelionatos, três usos de documentos falsos, três crimes de falsidade ideológica e ainda lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Com assessoria