Sargento Claudiney ao lado da filha, Camila Soraya
Foto: Reprodução
Pai da adolescente Camila Soraya, 12 anos, que morreu afogada nesse domingo (17) no Clube Militar de Cuiabá (CMC), na Avenida Miguel Sutil, o sargento Claudiney Neves, da Polícia Militar de Mato Grosso, acusa o clube de negligência. Em vídeo enviado à imprensa, ele reforça que no momento em que ocorreu a morte da menina, não havia salva-vidas no posto.
“Como que uma piscina funda não tem salva-vidas presente a todo momento? Aí o próprio clube alegou para a imprensa que os salva-vidas estariam em horário de almoço. Todo mundo que trabalha com salvamento, preservação de vidas, tem consciência que não pode ocorrer abandono de posto. Isso é negligência”, afirma o sargento no vídeo.
Na sequência, ele cobra do Exército Brasileiro que haja punição dos responsáveis. “Fica aqui a indignação de um pai com o coração partido”, finaliza.
O presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar, Laudicério Machado, por meio de nota, informa que está com a assessoria jurídica ao lado do pai da criança para acompanhar o caso.
Confira a nota na íntegra:
Diante da tragédia vivida pelo Sgt Claudiney do Corpo Musical da PMMT e sua família pelo falecimento de sua filha de apenas 12 anos, neste domingo (17/04), o presidente da Associação de Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar, Laudicério Machado, informa que está com a assessoria jurídica ao lado do pai da criança para acompanhar o caso.
Claudiney constesta as informações que teriam sido levadas à imprensa quanto à postura do clube durante o evento trágico.
Ele reforça que no momento em que ocorreu a morte da menina, não havia salva-vidas no posto e que isso pode ser configurado como negligência. O pai acreditava que ali naquele espaço a filha estivesse em segurança, o que não ocorreu.
Assista ao vídeo:
Velório e sepultamento
Camila está sendo velada desde às 3h desta madrugada e será enterrada às 15h no Cemitério Parque Bom Jesus de Cuiabá. A saída do cortejo está marcada para às 14h, partindo da Capela da Pax, no Bairro CPA II, na Capital.
Outro lado
O Leiagora solicitou posicionamento ao Exército Brasileiro na manhã desta segunda-feira (18). Até a publicação desta matéria, não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
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