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Notícias / Política

01/05/2022 às 12:02

'Não vão conseguir me convencer', afirma Barranco sobre construção de novas hidrelétricas

O parlamentar afirma que são empreendimentos ultrapassados que só causam impactos ambientais e que afetariam o turismo regional

Da Redação - Angélica Callejas / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda

'Não vão conseguir me convencer', afirma Barranco sobre construção de novas hidrelétricas

Foto: JLSIQUEIRA / ALMT

Sem possibilidade de mudar de opinião sobre a construção de novas hidrelétricas, o deputado estadual Valdir Barranco (PT) disse não ter participado de nenhum debate sobre esse tema com a empresa que elabora plano para construção de seis PCHs no rio Cuiabá. “Não recebi nenhuma visita, não me reuni com ninguém, até porque eles sabem que não vão conseguir me convencer”, afirmou o parlamentar.

De acordo com Barranco, as hidrelétricas são um meio ultrapassado para geração de energia, pois trata-se de um empreendimento que só causa impactos ambientais, além de afetar o turismo cultural da região. O parlamentar ainda citou outras formas de produção de energia que seriam melhores opções de investimentos, como a eólica e a solar.

“Os países desenvolvidos não utilizam mais hidrelétricas. Nós sabemos dos impactos que elas causam, nós sabemos o que está acontecendo, por exemplo, na hidrelétrica de Sinop, na hidrelétrica de Paranaíta, e nós não queremos que o rio Cuiabá, que é um rio histórico, com a pesca, o lazer, turismo… que nós percamos esse rio”, criticou o petista.

Para o deputado, são óbvios os prejuízos que esse tipo de empreendimento trará ao Estado e aos municípios de Mato Grosso no futuro, que, segundo ele, irão superar os lucros gerados. Barranco também citou que confia na legislação e na Assembleia, que avaliou como bastante avançadas, e por isso não irão permitir a aprovação de novas usinas hidrelétricas no Estado.

“Nós também temos legislações bastante avançadas e creio que seja suficiente para que nós não venhamos a permitir esse tipo de abuso. Além do mais, nós vamos ter junto o Ministério Público, que vai estar antenado, as ONGs e a Sociedade Civil Organizada”, finalizou o deputado.
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