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14/05/2022 às 11:24

Em 10 anos, seis mil casos de sífilis são diagnosticados e leva 11 crianças à morte

Maior parte dos casos é contraído pelo sexo sem proteção e jovens de 20 a 29 anos são os mais vulneráveis

Leiagora

Em 10 anos, seis mil casos de sífilis são diagnosticados e leva 11 crianças à morte

Foto: Luiz Alves/Secom Cuiabá

Nos últimos 10 anos, mais de seis mil casos de sífilis foram registrados em Cuiabá pela Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica de Cuiabá. A enfermidade sistêmica é causada pelo Treponema pallidum, uma bactéria Gram-negativa do grupo das espiroquetas.
 
A doença pode ser contraída de três formas: a primeira é adquirida sem a utilização dos métodos de prevenção durante o ato sexual, a segunda em Gestantes, quando há disseminação pelos vasos sanguíneos e por último a Congênita, quando o bebê é infectado via placentária logo nos primeiros dias de vida. 
 
De acordo com levantamento fornecido pela Vigilância Epidemiológica, de 2011 a 2021, a cidade registrou o total de 6.691 casos desta patologia, sendo 4.868 do tipo adquirida, 1.295 em gestantes e 528 congênita e a maior probabilidade encontra-se em residentes entre 20 a 29 anos. 
 
Nesse mesmo período, 11 óbitos foram registrados em crianças em razão da Sífilis Congênita, conforme declaração no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM).
 
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) chama a atenção da população sobre a importância do diagnóstico precoce. Os testes encontram-se disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da cidade, bem como a medicação recomendada para o tratamento.
 
A gerente da Vigilância, Flávia Guimarães explica que trata-se de uma doença de baixo risco se for diagnosticada precocemente e os protocolos indicados para tratamento são de curto espaço de tempo. "O paciente pode ir até uma de nossas unidades de saúde e solicitar o teste, nos ajudando a alcançar o nosso objetivo que é a redução dos casos", disse.
 
Ela pontua que o aumento do número de casos positivos traz à tona a melhora no acesso ao diagnóstico e agilidade conquistada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) perante a identificação da Sífilis, evitando a evolução para os quadros graves. "As notificações são feitas por qualquer profissional de saúde, sejam eles da Atenção Primária, Secundária ou Terciária, pois quando vista precocemente é de fácil tratamento", completou. 
 
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