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28/05/2022 às 16:27

Mãe de autista vira empreendedora a partir do hiperfoco do filho

De tanto admirar o filho fazer esculturas, Naiara começou a fotografar as imagens que ele formava com os blocos de lego

Leiagora

Mãe de autista vira empreendedora a partir do hiperfoco do filho

Foto: Assessoria

Nem sempre é fácil lidar com o hiperfoco de uma criança com autismo. Sempre o mesmo desenho animado, tem que ser este brinquedo e somente aquela atividade que interessa. São repetitivos e, para os pais muitas vezes isso se torna um desafio. Primeiramente, em aceitar essa necessidade e, depois, conseguir despertar no filho o interesse por algo mais.
 
E foi neste contexto que de tanto admirar o filho Dom, hoje com 7 anos, fazer as suas esculturas que a administradora Naiara Silva de Souza começou a fotografar as imagens que ele formava com os blocos de lego. “Um dia vendo as fotos junto com ele tive a ideia de personalizar camisetas com as fotografias das esculturas que ele fazia. Ele ficou muito feliz vendo as imagens no computador”, afirmou Naiara.
 
Assim, Naiara começou a empreender com personalização de camisetas que hoje possui mais de 80 modelos diferentes, nos tamanhos infantil e adulto. É o que ela chama de arte atípica. “Imaginei isso como arte atípica, sei que muitos autistas pintam, desenham, mas a arte hoje precisa estar nas ruas, roupas e acessórios. É uma forma de divulgar o autismo produtivo e incentivar a inclusão social”, explicou Naiara.
 
Dom foi diagnosticado aos 2 anos e meio de idade e, na época, Naiara pensava que, por ele gostar de fazer apenas uma coisa só, o filho não aprenderia outras coisas. “Mas, com o passar dos anos e das terapias, conseguimos intercalar outras atividades. Hoje ele gosta muito de pintar, desenhar, massa de modelar e lego, sendo que cada estímulo desse foi apresentado e introduzido em um momento”.
 
Hoje, ela conta que ele assiste vários tipos de desenhos, além de “transformers” que é o seu preferido. “Ele está sempre buscando novas inspirações. O que posso dizer aos pais e mães que estão com dificuldades de lidar com os interesses intensos e comportamentos repetitivo dos seus filhos é dizer que se eles são muito bons quando escolhem algo e que são diferenciados. E se o hiperfoco for qualificado, pode sim ser algo produtivo”.
 
Ela ainda aconselha que os pais pesquisem no mercado o que existe que está relacionado ao interesse intenso da criança e ver como isso pode ser inserido na sua vida. “E é claro, a e continuar incentivando para proporcionar a inclusão e uma possível carreira. Pois, se eles estão felizes e são produtivos é uma alegria muito grande para nós pais vermos essa realização”, finaliza.
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1 comentário

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  • Estevão Gonçalves 29/05/2022 às 00:00

    Olá LEIA AGORA, tudo bem que matéria linda. Olha só IssO!! Hoje em dia, 1 a cada 59 crianças são diagnosticadas dentro do espectro autista. Por que você deve se aprofundar mais quando o assunto é o Autismo? Acesse esse link e saiba como: https://hotm.art/AutismoEagora

 
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