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31/05/2022 às 16:00

Amantes de café podem ter menor risco de morte prematura, diz estudo

Resultados valem para café instantâneo, moído e descafeinado

Leiagora

Amantes de café podem ter menor risco de morte prematura, diz estudo

Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

As pessoas que tomam café - com ou sem açúcar – têm menor risco de morte prematura. No entanto, os peritos alertam que a descoberta pode não estar ligada somente a esse consumo.

No Reino Unido são bebidas diariamente cerca de 98 milhões de xícaras de café. Nos Estados Unidos, esse número sobe para 517 milhões.

Estudos anteriores sugeriam que o café pode ser benéfico para a saúde, com o seu consumo associado a menor risco de doença hepática crónica, a certos tipos de câncer e até a demência.

Para os pesquisadores, os resultados podem se dever ao fato de os consumidores de café serem mais ricos

Cientistas chineses descobriram que consumidores de quantidade moderada de café todos os dias, com ou sem açúcar, tinham risco de morte mais baixo, durante um período de sete anos, do que não consumidores.

Resultados semelhantes foram encontrados para o café instantâneo, moído e descafeinado.

O estudo baseia-se em dados de participantes do BioBank – que recolheu informações genéticas, de estilo de vida e de saúde de mais de 500 mil pessoas, desde o início de 2006, incluindo detalhes sobre hábitos de consumo de café dos participantes.

A equipe utilizou dados das certidões de óbito para rastrear os participantes, durante um período médio de sete anos, a partir de 2009. 

Depois de ter em conta fatores como idade, sexo, etnia, nível de formação, tabagismo, quantidade de atividade física, índice de massa corporal e dieta, os investigadores verificaram que, em comparação com os que não bebiam café, as pessoas que o bebiam sem açúcar tinham menos risco de morte.

A maior redução, um risco de menos de 29%, foi observada nos que bebiam de 2,5 a 4,5 xícaras de café por dia.

As reduções no risco de morte também foram observadas para o café adoçado com açúcar, pelo menos para os que bebiam de 1,5 a 3,5 xícaras diariamente. A tendência era menos clara para os que utilizavam adoçantes artificiais.

 
Agência Brasil
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