O deputado estadual Ludio Cabral (PT) levou um novo “bolo” dos secretários da Casa Civil e de Fazenda, Rogério Gallo e Fábio Pimenta. Após não terem comparecido à Assembleia Legislativa na segunda-feira (6), a visita dos integrantes do primeiro escalão estadual, que havia ficado para a manhã desta quarta (8), também foi desmarcada.
Eles foram convidados pelo parlamentar para debater junto aos demais deputados e funcionalismo público a Revisão Geral Anual (RGA) do ano de 2018.
A reunião, inclusive, ocorreria antes da sessão plenária, para a qual estava em pauta o Projeto de Decreto Legislativo que susta os efeitos do acórdão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), possibilitando o pagamento da recomposição inflacionária daquele ano aos servidores públicos estaduais.
Contudo, os secretários já informaram que não compareceriam à presidência do Parlamento, alegando incompatibilidade de agenda. Ocorre que ambos foram a Brasília acompanhar o governador Mauro Mendes (União) em uma reunião para discutir a proposta do projeto de lei estabelece limites para o ICMS sobre combustíveis.
Diante do convite não atendido, Ludio garantiu que irá apresentar um novo requerimento nesta quarta solicitando a convocação dos secretários.
"Eu apresentei uma convocação dos secretários na última sessão, que foi convertida em convite pela Mesa Diretora. Eles não vieram. O governo não quer se sentar à mesa com os representantes do Fórum Sindical para discutir RGA. Então hoje vou apresentar uma nova convocação que, se for aprovada, vai obrigar os secretários a comparecerem", disse.
Desgaste
O presidente do Legislativo de Mato Grosso Eduardo Botelho (União) acredita que a discussão em torno desse tema está gerando um desgaste desnecessário à Casa de Leis e aos parlamentares.
Botelho defende que esse tema não teria que voltar a ser debatido na Casa de Leis, tendo em vista que já existe um entendimento do Tribunal de Contas.
"Lógico que causa um desgaste para Assembleia, para os deputados, mas o assunto foi colocado e nós temos que enfrentá-lo. Aqui não tem essa, nós temos que fazer o enfrentamento e tomar a decisão. Eu acho que era desnecessário, volto a dizer", finalizou.
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