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Notícias / Judiciário

11/07/2022 às 07:18

Caso Isabele: mãe organiza carreata após 2 anos do crime e cita injustiça pela liberdade de amiga

Garota que atirou e matou adolescente foi solta no mês passado

Denise Soares

Caso Isabele: mãe organiza carreata após 2 anos do crime e cita injustiça pela liberdade de amiga

Isabele e a mãe, Patrícia Ramos

Foto: Arquivo pessoal

Prestes a vivenciar os dois anos da morte da filha, Patrícia Ramos, mãe da adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, organiza uma carreata em memória e também como forma de crítica à Justiça. A mobilização está marcada para às 9h desta terça-feira (12), em Cuiabá, data dos dois anos do caso.

A adolescente que atirou e matou Isabele permaneceu internada por 1 ano e 4 meses, quase metade do tempo máximo de internação de ato infracional, que é de três anos de internação. Ela ganhou liberdade após decisão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), no dia 8 de junho.

A concentração será no Colégio Maxi e seguirá até a sede do TJMT.

“Não tem um dia que eu acorde ou durma sem pensar nesse crime e na falta que ela faz. Nada que eu fizer ou disser irá trazê-la de volta, mas INJUSTICA maior e a assassina estar solta e de volta ao convívio social como se nada tivesse acontecido”, desabafou Patrícia nas redes sociais.


 
 
O crime
 
Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, morreu no dia 12 de julho de 2020. Ela passava a dia na casa da melhor amiga, uma adolescente de 14 anos na época, filha da família Cestari.

Ela foi atingida por um tiro na cabeça, quando estava dentro do banheiro, no closet do quarto da atiradora, no condomínio de luxo Alphaville.

A defesa da menor alega que o tiro ocorreu de forma acidental, após a queda do case na porta do banheiro. A perícia descartou essa hipótese.

A menor que assumiu a autoria do tiro foi condenada por ato análogo a homicídio, a três anos de internação, com prazo de reavaliação semestral.

A defesa colecionou várias derrotas de pedido de Habeas Corpus impetrados no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, no Superior Tribunal de Justiça e até mesmo no Supremo Tribunal Federal, mas mesmo assim, continuou tentando a libertação da menor internada.
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