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Notícias / Judiciário

20/07/2022 às 15:15

Integrantes de facção são condenados por ataques a agentes penitenciários em Cuiabá

Crimes ocorreram em março de 2018, após a morte de um preso na PCE durante motim

Leiagora

Integrantes de facção são condenados por ataques a agentes penitenciários em Cuiabá

Operação prendeu criminosos à época

Foto: Divulgação

Três integrantes de uma facção criminosa foram julgados pelo Tribunal do Júri de Cuiabá, nesta terça-feira (19), por ataques a agentes penitenciários praticados em 2018, em Cuiabá.

Cecliênio Lourenço de Araújo, conhecido como “Timpa”, e João Luiz Baranoski, o “Lobo”, foram condenados por três tentativas de homicídio qualificado, disparo de arma de fogo e organização criminosa, às respectivas penas de 30 anos e um mês de reclusão e 28 anos e um mês de reclusão.

Já Joabe Pereira Marcondes, o “G3”, recebeu a pena de três anos e quatro meses por disparo de arma de fogo. 

Os réus estão presos e não poderão recorrer da sentença em liberdade. 

Conforme a denúncia, os crimes ocorreram em março de 2018, após a morte de um detento na Penitenciária Central do Estado (PCE) durante motim.

A vítima era integrante da facção criminosa e, em retaliação, foi decretada a morte de alguns agentes penitenciários. Cecliênio, João Luiz e Joabe planejaram os ataques às residências dos agentes, bem como à sede do Sindicato dos Agentes Prisionais do Estado de Mato Grosso (Sindespen-MT). 

O primeiro ataque, com diversos disparos, foi registrado em 22 de março de 2018, à casa do agente penitenciário Luiz Márcio de Almeida.

A vítima e seus familiares, que se encontravam no interior do imóvel, conseguiram se proteger e não foram atingidos. O agente chegou a acionar a Polícia Militar, mas os criminosos conseguiram fugir.

No dia seguinte, os disparos ocorreram contra a fachada do sindicato na intenção de atingir e matar o então diretor da PCE, Revétrio Francisco da Costa. Ele também não foi atingido. 

Na madrugada do dia 24 de março do mesmo ano, disparos de arma de fogo foram feitos contra as residências dos agentes penitenciários Artur Rogério da Silva Dias e Claudemir Fidelis da Silva.
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