O vereador Kassio Coelho (Patriota) é o candidato a Senado pelo partido, juntamente com o pastor Oscemário Daltro como primeiro suplente e a professora e empresária de Rondonópolis, Andreia Scheffer, como segundo suplente. Na chapa proporcional para deputado estadual e federal, o partido tem inclinação para representantes da Segurança Pública com seis militares e um delegado da Polícia Civil, além de professores, advogados, pastores e vereadores.
Os nomes foram referendados na convenção do partido realizada na noite de quarta-feira (20), na Câmara Municipal de Cuiabá. Na oportunidade, também foi definido que o partido não vai apoiar candidatura ao Governo do Estado, mesmo após três reuniões com o governador Mauro Mendes (União). O único compromisso do Patriota é em apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Conforme o candidato Kássio Coelho, o plano de governo e as propostas para Mato Grosso estão prontas e após dia 06 de agosto devem ser entregues ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Mesmo concorrendo com adversários com peso político e forte apoio de senadores, deputados e prefeitos, Kássio está confiante, pois nenhum deles tem o público que ele domina: os cristãos evangélicos e a família tradicional conservadora, que segundo ele, somam de 800 mil a 1 milhão de eleitores no Estado. Além disso, ele destaca a atuação dele dentro do movimento comunitário em Cuiabá.
Nem mesmo candidatos bolsonaristas como o produtor rural do Movimento Verde e Amarelo Antonio Galvan (PTB) ou o deputado Wellington Fagundes (PL), do mesmo partido de Bolsonaro, podem tirar votos dele dentro dos cristãos evangélicos.
“O segmento cristão e da família conservadora não votam nesses candidatos. Eles não têm entrada no nosso segmento, não tem diálogo para avançar, não pegam nem no microfone e não sabe o que falar para o segmento. Temos regimento, temos normas e líder. É nessa aposta que nós fazemos. Não brigamos por voto com eles, esses votos estavam soltos e eu sou a opção deles”, disse o vereador que é membro da Igreja Assembleia de Deus.
A confiança no grupo e no segmento evangélico cristão e o fato de ser “sangue puro” da direita, sem quaisquer laços passados com a esquerda, fazem Kássio crer que ele é a melhor opção ao Senado da direita em Mato Grosso.
“Sou o único candidato em Cuiabá e da Baixada Cuiabana e o único da direita que votou no primeiro e segundo turno no Bolsonaro. Os outros são de esquerda, teve ministro de Dilma e Lula. Sangue puro só o Kássio e vejo meu segmento forte nos 141 municípios com mais de 15 convenções nos apoiando, igrejas evangélicas e a igreja católica também. Nosso eleitorado ninguém tem”.
Kássio também repudia os comentários de que ele estaria apenas disputando para massificar o nome para construir candidatura futura em 2024 ou 2026.
“Não iria deixar minha família, cortar o estado de carro colocando minha vida em risco para me aventurar. Estou entrando para ganhar. Estou há 20 anos na vida pública, coordenei 3 campanhas de prefeito e 3 de deputado. Tenho 16 anos de cargo de confiança, sei como crescer e sei do que estou falando”.
