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Notícias / Judiciário

25/08/2022 às 12:05

Coligação de Mauro aciona Ritela por fazer acusações sem provas

O pedido foi feito nessa quarta-feira (24)

Eduarda Fernandes

Coligação de Mauro aciona Ritela por fazer acusações sem provas

Foto: Reprodução Facebook / Michel Alvim - Secom-MT

A Coligação Mato Grosso Avançando, Sua Vida Melhorando, que lança o governador Mauro Mendes (União) à reeleição, protocolou uma representação eleitoral contra o adversário, candidato ao governo Pastor Marcos Ritela (PTB), pedindo que ele seja proibido de fazer acusações sem provas contra o governador, sob pena de multa diária a ser implementada pela Justiça Eleitoral. O pedido foi feito nessa quarta-feira (24).

Ocorre que nessa quarta-feira (24), em uma entrevista concedida a um veículo da Capital, o candidato teria aproveitado a oportunidade para acusar Mauro de cometer crimes. Ele afirmou que o filho do governador seria sócio de várias empresas que, segundo ele, estariam “acabando com o rio Cuiabá”, insinuando a existência de um suposto conluio empresarial e crime de favorecimento envolvendo o governador e sua família.

Mauro Mendes vetou  integralmente o projeto de lei que tinha como objetivo proibir a instalação de usinas hidrelétricas (UHE) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) no Rio Cuiabá. De acordo com o chefe do Executivo estadual, mesmo sendo pessoalmente contra a construção das usinas, precisou vetar o PL em razão do parecer da Procuradoria Geral do Estado (PGE), que apontou inconstitucionalidade na proposta porque o assunto é de competência da União, e não do Parlamento estadual.

Nessa quarta, em sessão ordinária na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o veto foi derrubado.

Na mesma entrevista citada na representação, o próprio Ritela admite não ter provas dessas alegações de cometimento de crime e diz que a narrativa se baseava tão somente no que “o povo fala” e em supostas conversas de Whatsapp, mas que iria provar tudo o que disse no momento oportuno.

“Em assim sendo, por macular a honra do Representante e de seu familiar, fazendo ilações jocosas com personagens da trama política e criminal nacional, em clara incidência nos tipos penais de calúnia e difamação, como também divulgando fatos sabidamente inverídicos com o propósito de criar estados mentais depreciativos ao Representante, alternativa não lhe sobrou a não ser provocar esta augusta e vigilante Justiça Eleitoral”, justifica a defesa da coligação.

Ainda na representação, a coligação, que é composta pelos partidos MDB, PL, Podemos, Pros, PSB, Republicanos, União Brasil e a Federação PSDB/Cidadania, pede que o veículo de comunicação ao qual foi concedida a entrevista suspenda o trecho ofensivo da fala do representado.
 
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