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14/09/2022 às 10:00

Cuiabá cai 16 posições no ranking de competitividade; saúde tem um dos piores indicadores

De 2021 para 2022, o indicador de qualidade da saúde caiu 168 posições e Cuiabá passou a ser a 319ª colocada no ranking de 415 municípios analisados

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Cuiabá cai 16 posições no ranking de competitividade; saúde tem um dos piores indicadores

Foto: Divulgação

Cuiabá caiu 16 posições no Ranking de Competitividade dos Municípios, divulgado nessa terça-feira (13) pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em relação ao levantamento do ano passado. Com isso, a capital passa a ocupar a 118ª posição geral no país. Um dos piores indicadores é a qualidade da saúde, que caiu 168 posições.

A capital mato-grossense passou a ocupar a 319ª colocação no indicador de qualidade da saúde.


O estudo levou em conta 415 municípios de todas as regiões do país. Em Mato Grosso, 7 cidades foram analisadas: Cáceres, Cuiabá, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra e Várzea Grande. A coleta dos dados foi feita entre os meses de junho e julho deste ano.

Conforme o Ranking, Cuiabá ocupa a posição de número 205 no item Sociedade, que é composto pelos indicadores gerais de qualidade da saúde, acesso à saúde, acesso à educação, qualidade da educação, saneamento, meio ambiente e segurança. A capital caiu 27 posições em relação ao estudo feito em 2021.

Entre todas as capitais do país, Cuiabá está em 12º lugar no ranking geral.

Intervenção

A saúde na Capital é alvo do Ministério Público do Estado, que pediu para a Justiça a intervenção da Secretaria de Saúde de Cuiabá.

As denúncias foram feitas pelo Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) e o MP levou em consideração uma série de irregularidades por parte da secretaria ocorrida ao longo dos últimos anos, ao menos desde 2018, e que estariam precarizando a saúde de Cuiabá, resultando em falta de médicos, furos nas escalas médicas, falta de medicamentos, atrasos nos pagamentos dos médicos, assédio moral, entre outras.

Além disso, a Secretaria de Saúde de Cuiabá já foi alvo de 11 operações das Polícias Federal e Civil e do próprio MPE, por meio do Gaeco. As ações apontaram supostos esquemas de desvio de dinheiro, contratações de médicos fantasmas, contratações irregulares de servidores, fraudes em licitações, superfaturamento na compra de medicamentos e de corrupção dentro da própria secretaria.


 
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