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Notícias / Judiciário

16/09/2022 às 19:18

Tribunal do Júri absolve dupla acusada de tentar matar ex-prefeito

Crime ocorreu no ano de 2013; Nelson Moraes foi prefeito de Pedra Preta

Katiana Pereira

Tribunal do Júri absolve dupla acusada de tentar matar ex-prefeito

Foto: Ascom/TJMT

O Tribunal do Júri em Rondonópolis (512 km de Cuiabá) absolveu os réus Cairo Roberto Torquato Bento e Kaio César Martins Borges, que foram acusados de tentativa de homicídio contra o ex-prefeito de Pedra Preta, Nelson Dias de Moraes. 

O Júri foi conduzido pelo magistrado Wagner Plaza Machado Junior, da 1ª Vara Criminal de Rondonópolis.  “O Colendo Conselho de Sentença, em reunião em sala própria e através de votação sigilosa, afirmou por maioria, a materialidade das lesões corporais produzidas na vítima Nelson Dias de Moraes. Todavia, entenderam, por bem absolver os acusados Kaio César Martins Borges e Cairo Roberto Torquato Bento, por acolherem a tese de negativa de autoria”, diz trecho da sentença. 

Os acusados também foram absolvidos do crime de porte ilegal de armas. “Obediente à soberana decisão do Colendo Conselho de Sentença, hei por bem, ABSOLVER CAIRO ROBERTO TORQUATO BENTO E KAIO CÉSAR MARTINS BORGES, já qualificado nos autos, em relação aos delitos de homicídio qualificado e pela prática de porte ilegal de armas de fogo", diz a sentença.

Relembre o  Caso 

Consta na denúncia do Ministério Público Estadual, que o crime ocorreu no ano de 2013, no bairro Santa Cruz, em frente a casa da vítima. Nelson estava chegando na residência, por volta das 23h, acompanhado de sua esposa, quando foi surpreendido por Cairo e Kaio, que estavam em uma motocicleta, sem capacete e dispararam contra a vítima.

O ex-prefeito foi socorrido e levado ao Hospital Regional de Rondonópolis em estado grave, mas se recuperou. Segundo a denúncia, os réus Cairo e Kaio teriam sido contratados por uma ex-nora da vítima, que juntamente com um primo, teriam arquitetado o assassinato de Nelson por uma celeuma familiar.
No entanto, não houve comprovação da participação da ex-nora e seu primo no crime. O juiz Wagner Plaza entendeu por impronunciar os dois acusados pela inexistência de indícios de autoria. Os acusados sempre negaram o crime. 
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