O autor do feminicídio da corretora de imóveis Marlene Aparecida dos Reis se apresentou na Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso (Dedm) na manhã desta segunda-feira (10), em Sinop (498 km de Cuiabá), e foi preso pela equipe policial O homem de 37 anos era marido da vítima e teve a prisão preventiva representada pela delegada Renata Evangelista no mesmo dia em que a Polícia Civil encontrou o corpo de Marlene em uma estrada que liga Sinop ao município de Vera.
O suspeito se apresentou junto de uma advogada. Após a oitiva e demais procedimentos na delegacia, ele será encaminhado à penitenciária de Sinop.
Crime
O corpo de Marlene Aparecida tinha 42 anos foi encontrado na tarde da última quinta-feira (6), na MT- 438, entre Sinop e Vera. A filha da vítima procurou a Delegacia da Mulher de Sinop na manhã de quinta e relatou que teve contato com a mãe no dia anterior, pela última vez, por volta das 18h25 e, até então, tudo estava aparentemente normal.
Contudo, um sobrinho do autor do crime informou a filha de Marlene que ele havia deixado a filha do casal, de cinco anos, na casa da avó, e estava bastante alterado, o que chamou a atenção dos familiares. Depois de receber essa informação, a filha mais velha de Marlene tentou contato com o padrasto e ele se mostrou, aparentemente, normal. Porém, a filha da vítima continuou tentando falar com o padrasto para se certificar se tudo estava bem e buscou contato novamente com a mãe, mas não conseguiu falar com Marlene e resolveu procurar a delegacia.
Ainda na manhã de quinta, a filha da vítima conseguiu falar com uma amiga da mãe, que recebeu uma mensagem do autor do crime falando que havia perdido a cabeça enquanto conversava com a vítima, após convidá-la para sair e conversarem.
Após a comunicação feita pela filha da vítima, uma equipe da Delegacia da Mulher fez diligências e localizou o corpo de Marlene na MT-438. O veículo de Marlene, um Toyota Corolla, não foi localizado.
O corpo foi encaminhado para exame de necropsia. Indícios preliminares apontam que a vítima pode ter sido morta por asfixia, contudo, somente o exame pericial apontará a causa da morte.
Com base nas informações colhidas durante as diligências, a delegada Renata Evangelista representou à Justiça pela prisão preventiva do autor do feminicídio.
Com informações da assessoria
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