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01/11/2022 às 07:56

Bloqueios em rodovias contra resultado das urnas entram no 2º dia

PRF falou em 271 obstruções de vias na manhã de terça. STF formou maioria para determinar que polícias ajam para desbloquear estradas, mas protestos continuam

Do G1

Bloqueios em rodovias contra resultado das urnas entram no 2º dia

Foto: Reprodução / TV Globo

Os bloqueios de rodovias que protestavam contra o resultados das urnas na votação de domingo (30) para a Presidência da República entraram no segundo dia nesta terça-feira (1º). Balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) desta manhã indicava 271 pontos com vias obstruídas.

Na segunda-feira, os bloqueios haviam ocorrido em ao menos 23 estados e no DF, em 338 pontos.

Ainda na madrugada de terça, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formaram maioria para confirmar a decisão individual do ministro Alexandre de Moraes, que determinou à PRF e às polícias militares dos estados o desbloqueio das rodovias. A PRF informou, no início desta manhã, já ter desfeito 192 manifestações em rodovias federais, mas não detalhou onde.

Na segunda, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL) publicou uma nota de repúdio aos protestos. "Vivenciamos uma ação antidemocrática de alguns segmentos que não representam a categoria dos caminhoneiros autônomos de não aceitação do resultado das urnas. Precisamos respeitar o que o povo decidiu nas urnas: a vitória de Luís Inácio Lula da Silva", diz o texto.

A maior parte dos bloqueios era total na segunda-feira, sem que qualquer veículo fosse liberado para passar nas vias tomadas pelos caminhoneiros. A maior parte das estradas onde houve bloqueios era federal, mas também houve atos em rodovias estaduais. Os bloqueios ocorrem principalmente nos estados do Sul e do Centro-Oeste do país.

Em nota enviada ainda na segunda, a Polícia Rodoviária Federal afirmou ter tomado, desde domingo, todas as providências para o retorno da normalidade do fluxo. No fim da manhã desta segunda, a corporação chegou a informar que negociava com manifestantes e que havia acionado a Advocacia-Geral da União (AGU), que representa órgãos do governo em ações judiciais, para apresentar os pedidos à Justiça Federal.
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