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Notícias / Polícia

22/11/2022 às 18:08

Após reconstituição, delegada mantém internação de menores suspeitos de morte de bebê

O atestado de óbito do hospital aponta que o bebê foi morto devido a um traumatismo craniano

Katiana Pereira

Após reconstituição, delegada mantém internação de menores suspeitos de morte de bebê

Foto: Divulgação PJC

A delegada Renata Evangelista, da Delegacia da Mulher, Criança e Idoso de Sinop, decidiu pela continuidade da internação do casal de menores de idade, mãe (16) e padrasto (17), que são investigados pela morte de um bebê de apenas dois meses de idade. A informação foi divulgada durante coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira (22), em Sinop. 

Na segunda-feira (21), uma reconstituição dos fatos foi realizada por agentes da Polícia Civil na casa onde a criança estava antes de ser hospitalizada. O bebê acabou falecendo em um hospital em Tangará da Serra.

Agora, a dinâmica dos fatos relatada pelos menores na reprodução simulada será comparada ao laudo de necropsia e de local de crime, que estão sendo elaborados. O atestado de óbito do hospital aponta que o bebê foi morto devido a um traumatismo craniano, possivelmente resultado de maus-tratos.

A delegada ressaltou que existem indícios contundentes que apontam que possa ter ocorrido um crime, ocasionando a morte da criança, mas ainda não é possível afirmar que os menores são responsáveis. As investigações continuam e representação pela manutenção da internação preventiva foi acatada pelo Ministério Público Estadual e também pela Justiça. 

A prisão também foi motivada pelo fato do casal ter recebido ameaças de morte por parte de membros de facção criminosa, que chegaram a ir até a casa da mãe do padrasto do bebê, portando arma de fogo. 

Na coletiva, a delegada disse que a mãe do adolescente chegou a registrar um boletim de ocorrência e apontou que uma pessoa estaria espalhando na cidade que seu filho espancou o bebê até a morte. Ela relatou ainda que no dia do ocorrido, havia outra criança na casa, de onze anos de idade, que poderia ter balançado o bebê em uma rede, momento em que teria batido com a cabeça, ocasionando a lesão. 

O caso

No dia 11 de novembro, uma conselheira tutelar do município procurou a central de flagrantes da Polícia Civil e relatou que a criança havia dado entrada na Unidade de Pronto Atendimento do município, com sinais de supostos maus-tratos.

O bebê foi transferido para uma unidade de terapia intensiva pediátrica, em um hospital de Tangará da Serra, mas morreu no dia 15 de novembro. A delegacia especializada de Sinop abriu inquérito para apurar as circunstâncias da morte da criança.

 
Colaboração João Silvestri Klein/GCnoticias
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